segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A primeira Páscoa

Há muito tempo atrás, numa terra bem distante do Brasil, num lugar chamado Egito, morava uma garotinha chamada Aninha.

Ela morava em uma casa pequenina, juntamente com os pais e seus irmãos.

Todos os dias, na casa de Aninha, tinha que se trabalhar muito. Eles eram escravos...

Você sabe o que é ser escravo? É trabalhar, trabalhar, trabalhar e não ter um salário.
Ai... Ai... Ai... Ai... Aiii - Se eles não trabalhassem eram duramente repreendidos pelos egípcios e muitas vezes levavam castigos e até mesmo chicotadas.

A família inteira de Aninha eram escravos, por isso, logo cedo, a família tinha que levantar cedinho, colher palhas no campo, fazer tijolos. E era uma correria. Não dava nem tempo de descansar. Os capatazes viviam a castigar quem não produzisse muitos tijolos. Aninha não queria que seu pai e sua mãe fossem castigados, por isso, ajudava-os em tudo o que eles pedissem, principalmente colhendo palhas no campo, que era sua especialidade.

Mas... naquele dia, Aninha, ao acordar cedinho, ouviu um béeeee... Era um cordeirinho bem branquinho. A mamãe falou que tinha separado ele para mais tarde, assá-lo. Aninha ajudou a mãe no serviço de casa, e foi ao campo pegar palhas e aproveitou para separar ervas amargas que a mãe tinha pedido. Ela ainda não tinha entendido ainda sobre a festa que ia ter... como era o nome mesmo? Tinha esquecido. Foi ao campo e achou as ervas que a mãe tinha pedido para buscar e voltou para casa rapidamente. E trabalhou o dia inteiro, sem saber que naquela noite, algo iria acontecer.

A mãe havia preparado pães sem fermento naquele dia... Por que será? Mas... mesmo assim eram bem gostosos. O dia foi passando e a tardezinha, o cordeirinho foi morto... Pegaram um pouco do seu sangue do cordeirinho e com uma esponja, passaram no batente da porta.

Aninha já tava muito curiosa com tudo aquilo e perguntou:

- Pai... por que o senhor ta passando sangue no batente da porta?

- É que nessa noite passará um destruidor nesse país.O papai respondeu.

- E o que é destruidor? perguntou Aninha.

- É o anjo da morte que passará em todas as casas e matará todos os primeiros filhos dos Egípcios. Na casa onde houver o sangue na porta, não acontecerá nada. O papai respondeu.

- Então seremos poupados desse destruidor, papai? - perguntou Aninha.

- Sim, minha filha. Porque Deus nos orientou que se fizéssemos isso, nada aconteceria a nós.O papai respondeu.

Aninha suspirou aliviada. Bem de noitinha, comeu um pedaço do cordeirinho assado, com pão que a mãe fez e um pouquinho das ervas amargas. Quando ouviu o pai dizer:

- Essa foi a nossa primeira festa de páscoa. E hoje Deus vai nos libertar da escravidão.

Aninha ficou pensando... pensando... queria tanto ser uma menina como as meninas egípcias que eram livres, que brincavam, que podiam ir a escola. Ela tinha que trabalhar sempre. Será que seria livre mesmo?

E assim Aninha foi dormir, mas teve que acordar no meio da noite, porque eles tinham que sair do Egito.

Agora eles não eram mais escravos, mas livres.

Deus tinha os libertado da escravidão e agora eles iam morar em uma outra terra diferente. Eles iam para Canaã - a terra prometida. E Deus iria guiá-los para essa nova terra.

Muitos anos, mas muiiiiitos anos mesmo, se passaram e Aninha já nem existia mais, mas a terra de Canaã ainda existia e se chamava Judéia, aconteceu algo muito interessante.
Sabe... o pessoal de lá estava comemorando uma festa. Sabe que festa era? A mesma que Aninha tinha comemorado naquela noite em que foi liberta.

Quem lembra o nome? Era a festa da páscoa.

Sabe quem estava comemorando esta festa? JESUS.

E sabe o que tinha na festa de páscoa de Jesus? O vinho e o pão.

E o cordeiro???? Onde estava?

Vou tentar relatar o que Jesus disse durante a festa para você entender melhor

- Como desejei comer essa páscoa com vocês, antes que eu morra...

Ele pegou o pão, agradeceu a Deus e disse para seus discípulos que aquele pão era o corpo dele. Ele pegou o vinho e disse que aquele vinho era o sangue que Ele derramou por nós.

Sabe... fiquei pensando... onde está o cordeirinho da páscoa? Descobri que Jesus era o cordeiro de Deus que tirou o pecado do mundo.

Como o cordeirinho de Aninha, que morreu, derramou seu sangue para evitar que o destruidor destruísse a vida da Aninha, assim foi Jesus. Ele morreu, derramou seu sangue e evitou que a gente fosse destruído pelo anjo da morte.

A partir daí, não precisou mais de morrer cordeirinhos, porque Jesus é o Cordeiro perfeito. E o mais legal disso tudo é que Jesus morreu, derramou o seu sangue por nós e não ficou morto. ELE RESSUSCITOU.

E essa é história da verdadeira páscoa. O pessach em hebraico significa passagem.

Passagem da escravidão para a libertação.

E com Jesus não é diferente.

Passagem da escravidão (vida sem paz, sem alvos, sem expectativa e sem Jesus) para a libertação (vida com objetivos, com paz , completa em Jesus).

Passagem da morte para a vida - porque Cristo nos dá a vida. Só Ele pode dar isso, porque Ele ressuscitou!!!

FELIZ PÁSCOA PRA VOCÊS!!!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A bondade

Lá no Congo, havia um cacique muito mau, tão mau que vocês nem podem imaginar. Ele era dono de um menino. Garoto sem pai nem mãe. Fraquinho e sendo obrigado a trabalhar sem parar. Era magrinho. Também não comia. O cacique quase não dava comida pra ele. E gritava:


- Trabalhe mais depressa, vamos! - E tirava um chicote e batia no pobrezinho.


Não podendo quase andar, o cacique raivosou mandou que fizesse uma coisa tão terrível, mas tão terrível para o menino, que vou até falar baixinho: mandou tirar a pele do menino! Vocês sabem quanto dói um machucado, não é? Pois o menino ficou sem pele! Foi jogado no mato para morrer. O coitadinho chorou, soluçou e, quando batia o vento, ardia todo o corpinho. Ele ficou horas ali, soluçando.


Mas aconteceu que um missionário ouviu o soluço e foi atrás. Achou o menino e ficou com muita pena. Abaixou-se e não sabia o que fazer.


- Menino, como se chama?

O pobrezinho abriu os olhos, apavorado, mas encontrou outros olhos meigos e uma voz suave que lhe disse:


- Eu vou cuidar de você, não tenha medo!


O missionário Bently, com muito cuidado, pegou o menino nos braços e o levou para sua casa. Nem sabia como fazer para cuidar dele. Mas com a ajuda de Deus conseguiu alguma melhora. O garoto quando pôde perceber as coisas e levantar-se um pouco, ficou maravilhado. Estava numa cama limpinha, o travesseiro era macio e mais, traziam para ele, ele que era escravo, mingau na cama, e quantas vezes o missionário mesmo lhe dava na boquinha. Por um milagre o menino conseguiu ficar melhor, mas não podia entender tanta bondade. Então o missionário lhe disse:


- Jesus é seu melhor amigo. Jesus cuida de você e Ele um dia pode levá-lo ao céu. No céu só há alegria. Não há dor, nem injustiça, nem fome.


Cada palavra que o missionário falava era engolida pelo menino.


- Jesus morreu numa cruz, pregado no meio de ladrões, só por amor a você.


O garoto chorou.


- Eu quero conhecê-Lo!


- Você não pode vê-Lo, mas Ele está aqui, em toda parte. Quem se entrega para Ele, Ele toma conta, limpa com o sangue que Ele derramou na cruz, todos os pecados.



Interessante! Não foi preciso mais nada e o menino desceu da cama e ajoelhou-se... E com o rostinho brilhando e lágrimas de alegria nos olhos, falou:


- Jesus, eu também te amo.


O menino começou, com bons tratos, a ficar fortinho.


Um dia, quando o missionário havia saído, o cacique, sabendo que o garoto estava bom, logo o pegou e o obrigou a trabalhar muito, muito mesmo. E ainda lhe deu uma surrra. Toda a tribo ficou revoltada. Saíram à procura do missionário. Quando ele chegou, entrou no quintal do cacique, rodeado de muitos nativos e viu o menino quase morto outra vez... Tomou-o nos braços. E o garoto, com voz muito fraca, falou:


- Missionário!


Todos, em silêncio, chegaram bem perto.


- O senhor me ensinou o caminho para o céu. Obrigado. Estou indo para lá! - e sorriu - Ninguém mais vai poder me maltratar. Vou com Jesus, Ele é meu amigo...


E morreu. Houve muito silêncio. Todos olhavam para o missionário. Ele pegou 40 metros de pano e começou a embrulhar o corpinho do menino. Quanto mais importante era a pessoa naquela tribo, com maior quantidade de tecido ela era enrolada. Nunca ninguém foi enrolado com 40 metros de tecido. Todos ficaram admirados. Era uma quinta-feira.


No domingo, o missionário estava na sua igrejinha com um grupo de crentes, quando entraram muitas pessoas e, na frente, o cacique. Sentou-se e ouviu tudo. O missionário perguntou:


- Há alguém aqui que quer mudar de vida e ser de Jesus?

Imediatamente o cacique se levantou e foi lá na frente, e disse:

- Eu quero. Não entendo muito bem o que o senhor fala, mas entendi o que o senhor fez. Se esse Jesus é como o senhor, eu quero ser dEle. Ele faz a gente fazer coisas boas.


E o cacique ficou ajoelhado muito tempo. E toda a tribo se ajoelhou. Assim o cacique e sua tribo aceitaram Jesus como Salvador. Que as pessoas possam ver Jesus em nós.

Fonte: Tia Ester

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Pedrinho, um missionário

Pedrinho era um menino muito especial, pois todas as vezes que seu pai viajava quase sempre ele ia junto. O pai de Pedrinho falava:

-Pedrinho! Arrume as suas malas que vamos fazer outra viagem.

-Oba! Que legal! - diz Pedrinho com um sorriso bem aberto - Papai, pra onde nós vamos?

- Nós vamos fazer uma visita ao missionário que trabalha na Tailândia.

Chegando à Tailândia, o missionário os está esperando no aeroporto.

- Papai, olha o tanto de carros. Eu nunca vi tantos carros juntos assim!

- É verdade Pedrinho! Aqui é assim mesmo, quase não dá para andar de tanto carros.

Pedrinho estava super contente com a viagem, porém estava confuso em ver tantos carros e casas juntinhas e pequeninas. Pedrinho, seu pai e o missionário entraram numa casa onde a missionária fazia evangelismo.

- Papai, por que tantas crianças assim juntas?

- Elas estão aqui porque não têm casas.

- E seus pais?

- Filho, depois você me faz estas perguntas.

Até o pai de Pedrinho já estava confuso em ver tantas crianças juntas. De longe Pedrinho vê uma criança que estava muito doente. Ele chega perto dela e pode ver a tristeza daquela criança, sozinha, doente e sem os seus pais. Pedrinho olha para os lados e percebe que o lugar estava sujo, não tinha pessoas suficientes para ajudar aquelas crianças e a única coisa que podia fazer era dar seu lanche para ela.

- Você quer meu lanche? A criança não entendia a lingua de Pedrinho. -Toma! (Pedrinho tira o lanche e dá para crinça doente).

O pai chega e diz:

-Vamos, meu filho, está na hora de voltar.

Pedrinho sai e nem fica sabendo o nome da criança.No caminho de volta o menino não dá nenhuma palavra.Todos estavam tristes em ver aquelas crianças sozinhas e doentes naquele lugar.

- Papai por que todas aquelas crianças estão sozinhas?

- Os pais de algumas morreram, outras foram abandonadas e algumas estão em tratamento.

Pedrinho não podia pensar em outra coisa a não ser nas crianças daquele lugar.

- Papai, o que podemos fazer por aquelas crianças?

-Não podemos fazer nada!

Pedrinho ficou indignado com seu pai e com a situação.

- Filho,vai dormir que amanhã vamos viajar...
- Boa noite, papai.

Pedrinho ora: Senhor Deus, eu lhe peço que ajude aquelas crianças enfermas. Que o Senhor as cure de toda doença e que a sua paz esteja com elas. Em nome de Jesus. Amém!

No dia seguinte Pedrinho tem uma idéia e comunica no café da manhã.

- Papai sabe o que podemos fazer? Vamos falar das crianças em nossa igreja e descobrir quem quer vir a Tailândia ajudar a cuidar delas.Vamos falar de tudo que vimos aqui e pedir a Deus mais pessoas para vir trabalhar. E quando eu crescer, pai, vou ser um missionário aqui.

- Muito bem, meu filho, vejo que você aproveitou bem a sua viagem. Agora vamos que já estamos atrasados, temos que voltar ao Brasil.

- Outra coisa papai: Eu quero dar minha mesada para os missionários que estão trabalhando aqui todos os meses quero contribuir.

-Muito bem meu filho, a junta de Misões tem um programa de adoção missionária. Você pode adotar um missionário e ser um missionário sustentador e, desse jeito, contribuir para a obra missionária.

-Legal, pai, assim eu vou poder contribuir, orar e, quando crescer, ser um missionário.

- Isto mesmo, meu filho, estou orgulhoso de sua decisão.

Depois daquela viagem Pedrinho sempre contribuia, orava e lembrava daquelas crianças. Ele sempre pensava nelas porque nunca tinha visto algo igual. Era tanto sofrimento, tantas crianças sem pais, sozinhas e doentes. Pedrinho aprendeu que Jesus quer ajudar os que não têm paz e que ele também pode orar e fazer algo por aqueles que sofrem.

Extraído da Revista Crianças e Missões

domingo, 10 de fevereiro de 2008

A formiguinha e a neve

Para ouvir esta história, feche os olhos e imagine uma cidade bem bonita. Uma cidade onde bicho fala e homem entende. Nessa cidade, havia uma formiguinha que trabalhava sem parar. Ficava o dia inteiro procurando alimento para que quando o inverno chegasse ele não lhe faltasse. Nos dias difíceis de trabalho, a formiguinha se alegrava com o canto da cigarra. "- Como é bom ouvir dona Cigarra cantando!" Um dia, sabendo que o inverno estava quase chegando, ela correu para buscar uma última folhinha que havia deixado perto de uma árvore. No caminho, de repente, caiu um floco de neve bem em cima do seu pezinho. E a pobrezinha ficou presa! Desesperada, sem saber como soltar o seu pezinho, ficou com medo de morrer de fome ou de frio e começou a gritar: "- Socorro! Quem vai me libertar deste floquinho de neve?".

Foi quando viu o Sol no alto do céu e pediu: "- Ó! Sol, você que é tão forte, por favor, derreta a neve e desprenda o meu pezinho..." O Sol respondeu: "- Pobre Formiguinha! Eu não sou tão forte. Mais forte do que eu é o muro, que impede os meus raios luminosos e quentes de passar!". A formiguinha virou-se para o Muro e disse: "- Ó! Muro, já que o senhor é tão forte, que tapa o Sol, que derrete a neve, por favor, desprenda o meu pezinho!". O Muro virou-se para a Formiguinha e disse: "- Pobre Formiguinha, nada posso fazer! Mais forte do que eu é o Rato que me rói!. Desanimada, a Formiguinha viu um rato, apressado, passando bem perto do muro e implorou: "- Ó Rato, me ajude! O senhor que é tão forte, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!". O Rato, seguindo o seu caminho apressadamente, fugindo do frio, respondeu: "- Pobre Formiguinha, mais forte do que eu é o Gato, que me come!".

Já com poucas forças, a Formiguinha avistou o Gato: "- Por favor, senhor Gato, me socorra. O senhor que é tão forte, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!". O Gato, caindo de sono, respondeu: "- O Cão é mais forte do que eu. Ele vive me perseguindo". Desanimada, sem saber como sair dali, viu que um cão passava por perto: "- Por favor, senhor Cão, você que é tão forte, que corre atrás do Gato, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!". O Cão, sem dar muita atenção à Formiguinha, respondeu: "- Mais forte do que eu é o Homem, que me bate". Já perdendo a coragem de viver, sentindo o frio aumentar, viu um homem vindo ao longe. Quando ele chegou perto, ela implorou: "- Por favor, Homem, você que é tão forte, que bate no Cão, que persegue o Gato, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!". O Homem, sentado em uma pedra, preocupado só com a sua vida, respondeu: "- Mais forte do que eu é a Morte, que me mata!".

Já bem fraquinha e com muito medo, viu dona Morte se aproximar e implorou: "- Dona Morte, a senhora que é tão forte, que mata o Homem, que bate no Cão, que persegue o Gato, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!". E dona Morte, sem nenhum sentimento, respondeu: "- Mais forte do que eu é Deus, que me governa!". Percebendo que ia morrer, a Formiguinha abaixou a cabecinha e começou a orar baixinho: " - Meu Deus, o Senhor que é tão forte, que governa a Morte, que mata o Homem, que bate no Cão, que persegue o Gato, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!". Deus, que tudo ouve e a todos socorre, mandou que a primavera chegasse, enchendo os campos de flores e o céu de luz e brilho. Vendo a Formiguinha quase morta de tanto frio, colocou-a entre as suas mãos e lhe fez um carinho. Depois, levou para o seu reino onde não havia inverno, onde o sol brilhava todos os dias, enchendo os campos de flores, de alegria e de paz. E esta história entrou no ouvido e saiu no meu coração...

Adaptação da história feita pelas autoras da coleção de livros “Baú do Professor – Histórias e Oficinas Pedagógicas"

sábado, 9 de fevereiro de 2008

A paz está em Jesus... Os amigos precisam conhecê-Lo

Certo dia quatro homens foram procurar Jesus. Eles carregavam um amigo que não podia andar. Aqueles homens sabiam que Jesus podia curar o seu amigo e lhe dar nova vida. Quando eles chegaramà casa onde Jesus estava tiveram um problema, o lugar estava tão cheio de gente que eles não puderam entrar. Eles queriam muito que seu amigo conhecesse Jesus, então pensaram muito e tiveram uma idéia.

Levaram o amigo até o telhado. Desceram o homem pelo buraco, bem na frente de Jesus. Quando Ele viu o homem doente descendo pelo telhado alegrou-se com a atitude dos seus amigos e disse: "-Levanta-te. Pegue a sua cama e vá andando para sua casa". O homem se levantou e andou, Jesus perdoou os pecados daquele homem. Todos que estavam na casa ficaram espantados. Eles louvaram a Deus pelo que viram.

Aquele homem doente não poderia ir se encontrar com Jesus, mas os seus amigos o levaram para conhecer Jesus. Então ele foi curado e teve os seus pecados perdoados. Muitos de nossos amigos precisam conhecer Jesus. Nós podemos lhe contar as histórias da Biblia e lhes falar da paz que Jesus pode lhes dar.
Extraído da Revista Missões Estaduais

A paz está em Jesus... Todas as famílias devem saber

Quando falamos em missões, sempre nos lembramos de pessoas distantes, povos de outro lugar, missionários trabalhando, enfrentando obstáculos e dificuldades, ou de alguém que gostariamos que conhecesse Jesus. Não é mesmo? Mas hoje quero que você pense em sua familia. Isso mesmo, em seus queridos. Em que você tem contribuido para que sua familia saiba que a paz está em Jesus? Você tem um papel muito importante na sua familia. Falar da paz de Jesus é dever de todos.

Certa vez Jesus entrou na cidade de Jericó e uma grande multidão o seguia. Havia um homem de nome Zaqueu, rico, um maioral dos publicanos, era injusto com todos e levava o povo a sofrer. Ele queria ver Jesus. Era um homem baixinho e não conseguia ver nada no meio de tanta gente, então resolveu subir em uma árvore esperar que Jesus passasse por ali. As pessoas se espremiam, apertavam, empurravam, era muito difícil se aproximar Dele, pois sabiam que era um homem milagroso e poderoso.

Jesus andava e observava tudo e todos. Ao passar por uma árvore, olhou para cima, viu Zaqueu, e disse o nome dele: "- Zaqueu, desce que hoje vou me hospedar em sua casa". Meio assustado, Zaqueu desceu rapidamente e atendeu a palavra de Jesus. Zaqueu pensava: "Como ele sabe meu nome?" O povo murmurava: "Como Jesus pode se hospedar na casa de um pecador, injusto, ladrão e avarento?" Diante disso, Zaqueu se arrependeu e disse a Jesus: "- Senhor, darei aos pobres a metade de meus bens, e se roubei alguém, devolverei 4 vezes mais". Então Jesus disse: "- Hoje a salvação chegou a esta casa".

Conclusão: Certamente, Zaqueu e sua família eram infelizes, sendo ricos com a aflição dos outros. Não tinham paz. Jesus levou paz àquela casa, paz que transforma vidas. Faça como Jesus, o maior missionário. Fale de seu amor para todos os seus queridos e deixe Jesus usá-lo em sua obra.

Extraído da Revista Missões Estaduais

A paz está em Jesus... Os vizinhos precisam saber

Em um lugar bem distante daqui, havia um menino chamado Carlinhos que surpreendeu a muitos com sua atitude. Carlinhos, desde pequeno, sempre ia à igreja com seus pais, participava dos cultos, acampamentos, classes, EBF, assim como vocês. Certo dia, aconteceu algo muito triste na vida dele: ao voltarem de um passeio de carro com a família, houve um grave acidente, e seus pais morreram. Carlinhos ficou muito machucado. Depois que saiu do hospital, sem parente próximo, foi morar na casa de uma tia distante. Essa tia não gostava muito da idéia de cuidar de um menino aleijado. Ela arranjou um quartinho para ele no alto da torre de sua velha casa.

Trocava o menino, dava comida, deixava perto da cama dele água e algo para comer, dizendo que queria sossego. Saía e não aparecia mais. Todo o dia acontecia a mesma coisa. Carlinhos sofria pela situação, pelo abandono e a saudade de seus pais que tanto o amavam. Ele não se esquecia de nada que seus pais o ensinaram. Um dia, um colega foi visitá-lo, ele ficou muito feliz e pediu para seu colega uma Bíblia. O colega perguntou: "- Mas uma Bíblia?" Carlinhos respondeu: "- Sim, e bastante papel e lápis. Sabe, sou muito sozinho e não tenho nada para fazer". O colega trouxe tudo para ele. Carlinhos passou a ler a Bíblia como nunca, era sua companhia todo o tempo. Ele ainda se lembrava de muita coisa que fazia e ouvia na igreja. Escrevia muito do que lia.

Até que um dia, ele lendo: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho...” Ficou muito triste ao ver sua realidade. “Como irei?” Até que teve uma idéia... “Vou escrever versículos, fazer aviões e jogar pela janela. Alguém vai ler e eu estarei levando a Palavra de Jesus”. E assim ele fez. Fazia tantos quanto agüentava e ainda achava pouco. Carlinhos passou a ser um menino mais feliz, pois estava fazendo algo por Jesus. Muitos foram conhecer aquele menino e se admiravam com tanta disposição e prazer de servir a Jesus.

Extraído da revista Missões Estaduais

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

O melhor sou eu

As plantas viviam sem entender, era uma confusão quando se encontravam porque cada uma queria ser melhor que a outra. Às vezes algumas ficavam tristes porque não queriam ofender a companheira, eram educadas, mas enquanto isso, havia algumas que não se importavam muito de falar e o colega ficar triste. Existem pessoas assim também vocês já viram? Como é ruim quando as pessoas ficam tristes por nossa causa. Devemos evitar fazer isso. E naquele lugar tinha muita fruta mas...

Um dia uma linda árvore de longos galhos, cheia de flores coloridas, sua sombra abrigava os animais em seus galhos pousavam lindos pássaros e na época certa ela produzia frutas que os pássaros comiam. Assim, a sua utilidade era enorme, e ela se sentia feliz por isso. Um dia algumas daquelas frutas estavam conversando debaixo da grande Árvore, cada uma querendo mostrar melhor seu trabalho, quando a grande e frondosa Árvore disse: “Aqui quem tem que dizer que é melhor sou eu! Eu que faço sombra, oxigênio, tenho longos galhos, sou eu que faço com que nas casas de ricos e pobres tenham portas, moveis, e tudo que é feito da madeira. Acho que sem mim tudo fica mais difícil.”

A Maçã, linda , elegante e vermelha, que já aguardava sua vez, se colocou de pé e disse: "Nada disso a melhor aqui sou eu, ou vocês acham que eu seria boba de ficar calada? Pois sou eu que ajudo cuidar dos dentinhos das crianças sou a fruta que faz com as pessoas fiquem bonitas, e vivam muitos anos com a pele bem limpinha. Eu sou a melhor não tem conversa!"... A Flor, que também não agüentava mais esperar para falar, ficou em pé e disse: "Pois eu não posso me calar, vocês já perceberam que eu estou em todos os lugares? Nos palácios, nos casebres, nas escolas, nas Igrejas, nos parques onde as crianças gostam de brincar, em todos os jardins, e até nos cemitérios. Não interessa o nome, seja qual for, a Flor é a mais linda de toda vegetação. Sem contar que algumas servem para remédio, isso que é coisa boa!" Mas, quando ninguém esperava, o Moranguinho, por ele ser muito tímido, quase não falava, só ficava na dele. É ai que ele também se colocou em pé e disse: "Mas quem são vocês para dizerem que são os melhoreeees! Pois fiquem sabendo que o melhor aqui sou eu. Olha, eu estou nas festinhas de aniversário, nas feiras livres, nos grandes supermercados, nas casas das pessoas bondosas, e eles me pegam com tanto carinho que me colocam dentro de uma caixinha pra eu não sair rolando que nem uma bola. Ah! E tem outra coisa legal: estou nas pinturas dos lindos panos de cozinha trazendo um agradável ambiente. Que tal, não sou lindo e gostoso?".

Enquanto isso a Laranja e o Limão esperavam ansiosos e disseram: "E nós que somos as frutas que temos vitamina C quando as crianças, e os idosos tomam o nosso suco eles ficam mais tempo sem griparem, ficam mais sadios, o cabelo fica melhor e eles não ficam doentes isso não é tão bom? Sem contar que quanto mais gordinhos nós estivermos, mais lindos estamos. E a nossa cor, como somos lindos, por favor aqui ninguém nunca será melhor que nós!" Naquele exato momento foi entrando aquele que se diz ser o Rei das frutas sabe quem é? O Abacaxi. Isso mesmo, O Abacaxi! Ele diz que é o Rei porque já nasce com uma coroa na cabeça. O Abacaxi foi logo dizendo: "O melhor e mais bonito aqui sou eeeeeu! Olhem todos para mim, vejam que eu sou o Rei olhem para minha coroa? E tem mais, sou gostoso, por onde eu passo deixo o meu cheiro, delicioso, sou usado nas confeitarias para fazer gostosas tortas e bolos, nem adianta, o melhor sou eu mesmo. Sem contar que quem toma suco de Abacaxi faz muito xixi, isso significa que eu também sou remédio, e as pessoas que gostam de mim não ficarão doentes, já pararam pra pensar em tudo isso?" Mas, de um lado estava a Uva tão singela, que nem parecia que ia dizer nada. Quando de repente ela disse: "Bem, eu não queria dizer nada, mas, também tenho que falar. Sendo eu a menor no meio de vocês acho que perdi as esperanças de ser a melhor, também não quero ser a melhor. Mas sei que de mim é feito o vinho para ser usado nas Igrejas no dia da Santa Ceia. As pessoas tomam o vinho do suco de Uva, lembrando da morte e do Sangue de Jesus que limpa o coração das pessoas de todo pecado. Naquele dia eles fazem uma festa na Igreja, cantam e louvam ao Deus Criador. Só eu fui escolhida para esta finalidade. Não gosto de me exibir e dizer que sou mais bonita, ou mais gostosa, mas uma coisa eu sei que tenho um grande valor para Deus. Ele me quer assim e assim serei para sempre".

A Árvore que ouvia tudo atentamente falou outra vez: "Ei, ei... quero dizer que melhor do que nós está o homem que cuida da terra ele mexe a terra para ela ficar fofinha tira os galhos secos das árvores pra ficar com mais vida, rega os canteiros das flores das verduras e das frutas. Mais ainda maior que o homem, é Deus o Criador que em seis dias fez o nosso planeta, e colocou o grande Sol para iluminá-lo durante o dia, a Lua e as Estrelas para iluminar as noites escuras". "Que lindo!!!" Exclamou a Flor. "Agora entendi porque sou bonita e todos gostam de mim. Porque Deus me fez. Ah! Como gostaria de saber mais sobre a Criação de Deus". Naquela hora todos passaram a entender que cada um, Deus criou com uma finalidade, e que ninguém é melhor que o outro.

Assim vamos cuidar do nosso planeta evitando jogar lixo nos rios, nos lagos, nas ruas. Cuidar bem das plantas para salvar o nosso planeta. E Deus vai abençoar você em cuidar do que Ele fez.

(Cante no final da historia alguma música relacionada à Criação do mundo. Ensine o Versículo: No principio criou Deus os Céus e a terra. Gênesis 1. 1)

Texto elaborado por: Neuza Luciano Vieira

domingo, 3 de fevereiro de 2008

A pequena missionária

Paula era uma menina de quem todos gostavam. Transmitia felicidade em todas as horas. Era assim porque tinha Jesus no seu coração. Desde pequena ia a EBD aprender a palavra de Deus. Por ser muito estudiosa e tirar boas notas, ela conseguiu uma bolsa no melhor colégio. Só que na escola existia um grupo de meninas que humilhava Paula, por ela ser pobre. Elas riam de Paula por qualquer motivo e ficavam sempre contando vantagens como: viagens que faziam à Disney, os presentes que ganhavam e outras coisas mais. Mas Paula nem ligava, ficava tranqüila, ela aprendeu na palavra de Deus que quem tem Jesus tem tudo! Por isso mesmo, ela continuava feliz!

O aniversário dela estava chegando e a mãe dela disse pra ela convidar as amigas do colégio poque ia fazer uma festinha pra ela e seria na EBD. Paula gostou da idéia e pensou que seria uma oportunidade pra falar de Jesus ás coleguinhas, pois as tias iam contar histórias com fantoches. Ao chegar no colégio ela convidou as coleguinhas, muitas se animaram pois seria uma coisa diferente. Mas entre elas havia uma menina chamada Cláudia. Era uma menina insuportável, com o nariz sempre empinado pensando que era a tal! Cláudia começou a rir. "- Aniversário na igreja? Que coisa mais cafona!".

Neste dia aconteceu algo... Na hora do recreio o portão sempre ficava fechado, ninguém podia sair. Mas naquele dia, que surpresa! O portão estava aberto, alguém esqueceu de fechar. As meninas, ao ver o portão aberto, saíram correndo. Menos Paula. Ela lembrou dos ensinamentos de seus pais sobre a obediência. As meninas disseram: "- Você é uma bobona! Lá fora tem pipoca, cachorro quente muitas coisa gostosas...". Mas ao sairem correndo não viram um carro que vinha em alta velocidade... O carro pegou em cheio Cláudia! Gritos, choros a maior confusão. Cláudia foi levada pro hospita, ela eatava muito machucada! Paula sentiu desejo de orar por ela e no outro dia foi visitá-la. Quando chegou lá, teve vontade de voltar, pois lembrou que aquela menina zombava muito dela. Lembrou-se então, de que na igreja havia feito um propósito com Deus, ser missionária! Levar a palavra de Deus a todos. Isso foi numa manhã na EBD, quanto a tia orou por ela. Será que aquele propósito foi só num momento de emoção? A palavra de Deus ensina que devemos amar e orar por aqueles que nos perseguem. Paula encheu-se de coragem e entrou . Cláudia levou um susto ao ver Paula bem ali na sua frente, justo aquela menina que ela sempre criticava. Os pais de Cláudia perguntaram por que naquele dia Paula não fugiu do colégio? Paula respondeu: "É porque Jesus mora no meu coração! E quando temos Ele aqui dentro de nós, somos diferentes mesmo sendo crianças". Os pais de Cláudia nunca tinha visto uma garota assim. E também eles nunca tinham ouvido falar de Jesus. As pessoas não se aproximavam deles por serem muito ricos. E aquela menina em sua simplicidade falou-lhes da palavra de Deus.

Paula visitou várias vezes aquela familia, assim o evangelho foi anuciado. Cláudia e seus pais aceitaram a Jesus como seu salvador. Depois deste acontecimento chegou o dia do aniversário de Paula. Foi uma linda festa! E a palavra de Deus foi pregada através de histórias com fantoches e músicas, assim foi lançada a semente de do evangelho em muitos corações. Paula estava muito feliz! O sonho de ser missonária era uma realidade. Não precisou esperar crescer... Era uma missonária na cidade, no colégio e em qualquer lugar que ia.

E você? Já falou de Jesus para seus amiguinhos? Não perca tempo, faça como Paula. A vontade de Deus é que sejamos suas testemunhas em todos os momentos.

Adaptado do Livro: "A Pequena Missonária" - Por Marilda Ferreira de Toledo