tag:blogger.com,1999:blog-17364158948884792342024-03-19T08:07:55.377-03:00Blog da Tia MarildaDicas e histórias para o trabalho no Ministério InfantilTia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.comBlogger33125tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-73704968171561236882016-04-04T13:05:00.000-03:002016-04-04T13:06:04.992-03:00Mudança de endereçoEsse post é para avisar que retomei as atividades do blog, mas agora com um novo endereço. Se quiserem ver mais histórias, além de sugestões e dicas para o trabalho no Ministério Infantil, acesse <a href="https://tiamarildablog.wordpress.com/"> https://tiamarildablog.wordpress.com/</a>.<br />
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Espero todos vocês lá!<br />
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Um abraço.<br />
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<br />Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-62008734494169188802014-09-06T13:46:00.000-03:002014-09-06T13:46:47.414-03:00AcheiEra uma vez... um menino que passava as férias em casa de seus avós numa aldeia da Suíça. Ouçam-no contar-lhes uma pequena aventura.<br />
<br />
Um dia, ao voltar dum passeio, tirou do bolso um pequenino objeto que eu vira brilhar no chão, no meio da estrada. "Mas... é um lindo anel de ouro -exclamou o vovó- deve ter muito valor. Vamos levá-lo imediatamente ao posto de policia". Depois de ter tomado nota do meu nome, o guarda disse, apoiando a mão no meu ombro: " Pois bem, se ninguém reclamar esse anel no prazo de um ano, será seu!"<br />
Imaginem como eu estava feliz ao voltar para casa: meu, verdadeiramente meu... um anel todo de ouro... daqui a um ano! E assim aconteceu: um belo dia, saí do posto de policia com o anel. Estava tão afobado que cheguei todo ofegante em casa para mostra-lo á família inteira. Pensava possuir uma fortuna, todo o ouro do mundo, quase! No entanto eu nada fizera de extraordinário, apenas achara esse anel.<br />
Porém, alguns anos mais tarde, sabem o que aconteceu? Adivinhem!<br />
Fiz outra descoberta mil vezes mais linda. Tinha então 12 anos e o que eu encontrei era meu imediatamente e para sempre. Que maravilha! Encontrei Jesus!!!<br />
Meu amiguinho leitor, este achado é para você também. Como? você talvez nunca tenha a sorte de encontrar um anel, mas tem agora em mãos essa linda história. Você também pode encontrar Jesus!<br />
Ele espera ansiosamente por você ! Ele morreu pelos seus pecados! Derramou seu sangue para te salvar. E ao terceiro dia ressuscitou! Você deve estar perguntando como faço pra receber Jesus como meu Salvador? Basta você dizer: "Senhor Jesus! Reconheço que sou um pecador! Mas hoje descobri que o Senhor morreu numa cruz pra mim salvar! Convido-te agora pra vir morar em meu coração, perdoar meus pecados e venha ser o Senhor da minha vida!! Em nome de Jesus! Amém<br />
Tenho certeza que agora você encontrou Jesus e Ele é e será o maior achado de sua vida.<br />
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Fonte: Livro "Achei" - Hélene e Samuel Grandjean, traduzido por Florita MazloumTia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-41507751638483980792013-10-08T12:23:00.000-03:002013-10-08T12:23:02.362-03:00De Volta!Olá!<br />
Eu sou a Tia Marilda. Amo o ministério infantil e gosto muito de trabalhar com crianças.<br />
Durante um tempo, mantive esse blog escrevendo e publicando histórias que podem ser utilizadas no trabalho de educação infantil nas igrejas. Infelizmente, não foi possível mantê-lo ativo por muito tempo e com frequência.<br />
Mas agora estou de volta e, além de histórias, o blog também vai contar com dicas de programação para datas comemorativas, EBF, culitnária, cantinho missionário e recadinhos para os pais!<br />
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Você é meu convidado, pois o Senhor te ungiu para pregar as Boas Novas aos quebrantados. Te enviou a curar crianças quebrantadas de coração. Que você seja um instrumento nas mãos de Deus para levar a Palavra da salvação a muitas crianças que estão sofrendo.<br />
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Não deixe de acessar o blog! E se quiser participar com outras dicas, críticas, ou de qualquer outro modo, deixe seus comentários!<br />
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Um abraço!Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-608903656743371072011-03-15T08:49:00.001-03:002013-09-07T23:56:05.606-03:00A menina que aprendeu a ser feliz!A menina que aprendeu a ser feliz!<br />
Maria era uma menina muito chorona,que se achava feia. Ela nasceu num País onde é proibido construir igrejas,e por isso,nunca tinha ouvido falar de Jesus. Mas um dia uma familia muito especial foi morar ao lado da casa de Maria.Era uma familia de missionários,que tinha se mudado para lá só pra falar aquelas pessoas do amor de Deus. Nessa familia,haviam duas crianças:Rita e Pedrinho. Maria ficou impressionada quando viu seus vizinhos brincando pela primeira vez:eles pareciam tão alegres,riam o tempo todo e cantavam músicas tão lindas! Até que um dia ela foi brincar com eles, e já no meio da brincadeira,Rita e Pedrinho ensinaram um versinho assim: <br />
"Jesus ama as criancinhas,<br />
não importa qual a cor.<br />
Brancas,negras ou moreninhas,<br />
todas têm o seu valor.<br />
Deus as fez,todas lindas,<br />
e Ele as quer com muito amor!"<br />
Maria gostou, mas não entendeu.Quem era esse homem tão bom que amava todas crianças? E então seus amiguinhos mostraram na Biblia a história de Jesus,que um dia morreu pregado numa cruz por tanto nos amar. E ela aprendeu que Ele ainda nos ama, do jeito que nós somos,não importa se somos gordos ou magros,de nariz grande ou pequeno,cabelos claros ou escuros... Maria ficou tão feliz em saber que Deus a ama e a acha bonita,que parou de ser chorona.Ela e sua familia deixaram que Jesus viesse morar em seus corações e agora todos os dias lêem a Biblia,oram e agradecem a Deus por tanta alegria!<br />
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Fique Ligado:<br />
Você sabia que no mundo há mesmo países onde nínguem sabe quem é Jesus é proibido falar dele? A maoria desses países está na África. É por isso que Deus pede que sejamos missionários, indo para todos os lados, falar do seu amor.<br />
Que ser um missionário? Você nem precisa ir muito longe para fazer isso começar a falar de Jesus aos seus amigos e familiares!<br />
E não se esqueça: se Deus nos ama como somos, ninguém deve sair por aí rindo dos outros... <br />
A histórinha da menina que aprendeu a ser feliz, foi tirado:kids-eucreio.com<br />
O portal da fé.Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-29963911210010183432011-03-07T11:28:00.003-03:002013-09-07T23:56:36.083-03:00O livro que custou três côcos<div style="text-align: justify;">
O coqueiro era tão alto, tão alto, que quando uma pessoa ficava embaixo, junto do tronco, e olhava bem para cima, parecia que as folhas tocavam o céu. Vendo o coqueiro, você pensaria que somente um macaco muito vivo poderia subir nele, mas isto é porque você ainda não conhece Zé.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O nome Zé quer dizer, em língua africana, leopardo. Mas Zé não era leopardo, nem também macaco. Zé era um menino que morava na África. Ele costumava subir naquele tronco tão alto, tão alto, em qualquer hora que tivesse fome ou desejasse tomar água de côco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas chegou um dia quando foi proibido a Zé subir no coqueiro. Não porque sua mãe tivesse medo que ele caísse e quebrasse a cabeça. Não! Não era por isso de jeito nenhum. Ela nunca se preocupava muito com Zé. Quem proibiu foi um homem daquela vila que o povo julgava que sabia todas as coisas. (Mas logo descobriremos que, na verdade, ele não sabia de nada.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O caso foi este:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O pai de Zé começou a sentir dor muito grande no braço. Como era de costume do povo, ele foi perguntar ao feiticeiro, que era o tal homem sabido, qual era a causa da dor. Seria feitiço de algum inimigo, ou era um espírito mau?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Oh! Como o feiticeiro ficou feio quando se remexeu todo naquela dança esquisita! Balançou os guizos e os chocalhos, girou, girou, a boca espumando, os colares e braceletes tinindo, as argolas dos tornozelos tilintando, e as penas da cabeça inclinando-se de um lado para o outro! Ele roncou, gemeu e, finalmente, respondeu ao pai de Zé:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Ah! Ah! Você deve estar enfeitiçado pelo espírito que mora naquele coqueiro. Veja, a sombra dele cai bem na porta de sua casa. Com certeza você ficará enfeitiçado toda vez que a sombra chega. O que deve fazer é deixar de comer os côcos daquele coqueiro. Ninguém de sua família deve subir ou tocar nele, a partir de hoje. Isto fica inteiramente proibido. Somente assim você ficará bom.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este conselho esquisito mostrava que o feiticeiro da África não era tão sábio como os africanos o julgavam, especialmente em negócio de dores no braço! Mas, de qualquer maneira, a ordem para que ninguém tocasse mais naquele coqueiro espalhou-se pela família de Zé. Toda manhã, porém, alguém precisava lembrar a proibição a Zé, porque ele tinha tanta tentação de subir...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas a verdade é que os membros da família ficaram com medo até de passar pela porta quando a sombra do coqueiro caía sobre ela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A mãe de Zé teceu um cinto de talo de capim. Era um cinto enfeitado com guizos, alguns dentes de cães presos aqui e ali e as quatro garras de um grande leão. O pai de Zé amarrou o cinto no tronco do coqueiro. Colocou creme de amendoim numa folha, no chão perto do tronco e, em voz alta, suplicou:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Espírito do coqueiro! Venha comer este creme delicioso e admirar este lindo cinto! Mas, eu lhe suplico, faça com que meu braço deixe de coçar e doer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois disto tudo ele esperou melhorar, mas... Acredite você que o seu braço continuou a doer do mesmo jeito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi então que o sr. Missionário chegou àquela vila. Quase a toda hora ele era visto sentado entre os homens falando sobre o Deus do céu. Nenhum deles tinha antes ouvido dizer que existe um Deus no céu. E agora, estava ali aquele homem branco lhe dizendo isto:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- O maravilhoso Deus do céu criou o mundo inteiro e o encheu de coisas boas para felicidade de todos - grandes e pequenos. Por isso o homem pode ter roupas para vestir, alimento para comer, belezas para ver, música e vozes para ouvir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outras vezes o homem branco dizia:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Cada folha é um presente de Deus. Ele quer que vocês aproveitem cada planta, cada banana, cada amendoim, cada côco. Ele fez tudo isso para vocês.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Oh! Quantas vezes ele teve de contar as mesmas histórias e cada vez que falava mostrava um livro preto, o Livro de Deus, como o chamava. Zé gostava de esfregar o nariz na capa do livro e cheirar o couro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Que cheirinho bom! dizia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um dia, o Missionário, o novo amigo de Zé, disse:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Zé, posso vender-lhe uma Bíblia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Zé tremeu de emoção ao ouvir a declaração do homem branco. Pensava como iria ficar importante sendo a única pessoa da vila a possuir um livro!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Mas como posso pagar-lhe a Bíblia? perguntou-lhe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O sr. Missionário olhou em volta, depois olhou para cima e para baixo, como se estivesse procurando um meio de Zé pagar-lhe, e então disse:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Já sei! Suba no coqueiro e me traga três côcos. Com eles você pagará a sua Bíblia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas Zé ficou parado e triste, balançando a cabeça. Finalmente disse:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- O homem branco pede a coisa que Zé não tem coragem de fazer. Aquele coqueiro enfeitiçou alguém de minha família. Não podemos mais tocar nele.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Ora, Zé! respondeu o homem branco. - Quantas vezes eu tenho dito que Deus fez todas as coisas para o homem gozar? Também ele lhe deu aqueles três côcos, Zé.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Não, não, os côcos, não! gritou Zé. - Oh, homem branco, se o senhor tivesse visto como o braço de meu pai doía, coçava e inchava! O feiticeiro disse que meu pai estava enfeitiçado pelo espírito do coqueiro. Ele aconselhou nossa família a nunca mais tocar naquele coqueiro. Só assim o braço de meu pai ficaria bom.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O sr. Missionário suspirou e disse:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Sim, seu pai me mostrou o braço. Mas apesar de enfeitar o tronco com um cinto bonito, apesar de fazer presente de creme de amendoim e orar ao espírito do coqueiro, o braço continuou a doer, não fio mesmo, Zé?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- É verdade, disse Zé. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Bem, disse o sr. Missionário, foi então que eu cheguei. Todo dia friccionava remédio no braço de seu pai, a dor passou e foi assim que ele ficou bom, não é verdade?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- É, sim. - disse Zé.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Então, meu caro menino, veja como o coqueiro não tem culpa de nada. O Senhor Deus fez o coqueiro crescer e dar côcos para o uso de sua família. O coqueiro não fez mal a ninguém. Aqui está a Bíblia. Fique com ela e lembre-se de que você poderá pagar-me com três côcos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O sr. Missionário foi-se embora, e o pobre Zé ficou num pé e noutro. Teria coragem de subir? Teria coragem mesmo?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Finalmente colocou os braços e as pernas ao redor do tronco e começou a subir. Subiu, subiu, subiu, até que chegou bem em cima onde estavam os côcos. Um a um ele os tirou e jogou no chão. depois começou a descer escorregando, o coração batendo tanto, tanto... Não tinha certeza de que não havia no coqueiro um espírito mau que poderia enfeitiçá-lo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Naquele momento seu pai apareceu. Zé correu para encontrá-lo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Seu braço está doendo, papai?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Não, não dói desde que o homem branco o curou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Mas, papai, não está <i>agora mesmo</i> doendo um pouco?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Não, mas por que ia doer <i>agora?</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- </i>Oh! chorou Zé. Se o senhor soubesse o que eu fiz! Subi no coqueiro! Foi o homem branco que me pediu para tirar os côcos. Ele me escolheu, entre todos os meninos da vila, para receber uma Bíblia. E os côcos são para pagar a Bíblia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O pai de Zé riu muito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Ora, meu filho, disse ele. O homem branco sabe muito bem o que faz. Ele já deu uma Bíblia a cada menino da vila, e cada um tem que pagar-lhe fazendo alguma coisa que ele não pode fazer. Pedindo para você tirar os três côcos, ele quer ensinar que não devemos ter medo, nem mesmo de feitiço e de espíritos maus. O homem branco diz que vocês, meninos, podem aprender em pouco tempo este negócio chamado leitura. Quando puderem ler a Bíblia para nós, o povo deixará de viver sempre com medo e ficaremos todos alegres.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E foi isso mesmo o que aconteceu! Quando as crianças puderam ler os versículos da Bíblia para seus pais, o medo dos espíritos maus começou a desaparecer. Também o coração das pessoas começou a mudar. A mãe de Zé agora cuidava bem dele.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A família de Zé pensou que o Salmo 121 tivesse sido escrito especialmente para eles, para lhes ensinar que não deviam temer a sombra do coqueiro, pois esse Salmo 121 diz assim:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"O Senhor é a tua sombra à tua direita."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>* História extraída do livro "Histórias para você" - coleção Gertrude S. Mason.</i></div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-23870683468795804922009-03-21T20:48:00.002-03:002013-09-07T23:56:51.087-03:00Tico e Teco<div align="justify">
Na fazenda do Sr. João, tinha um lago muito grande e bonito. Mas dona Dedé, uma patinha que vivia ali, se sentia muito infeliz apesar de toda aquela beleza. Ela não encontrava nenhum amiguinho para brincar com ela. É verdade que na fazenda viviam outros tipos de animais que falavam outras línguas e passavam conversando horas e horas. Mas a coitadinha da dona Dedé vivia tão sozinha e não encontrava ninguém para conversar com ela. Ninguém a compreendia, mas ela não perdia a esperança de encontrar alguém. Logo de manhãzinha ia para o lago. Upa! Colocava uma patinha na água para ver se estava quente. Upa! Colocava a outra.</div>
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</div>
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<br />
- Quém! Quém! Quém! Quém!</div>
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</div>
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<br />
E ninguém respondia. Vendo um sapo sentado numa pedra, cumprimentou toda sorridente.</div>
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</div>
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<br />
- Quém! Quém! Quém! Bom dia seu sapo. O sr. acha que vai chover?</div>
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</div>
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<br />
- Hum! Hum! Hum! Hum!</div>
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</div>
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<br />
"Ai! Que vida sem graça era aquela." Pensou Dedé. E era mesmo.</div>
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</div>
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<br />
Na mesma estrada, mais abaixo, morava o sr. Antônio, dono de outro fazenda. Naquele dia, por engano, colocou dois ovos de pata embaixo da galinha Cocota. Dona Cocota, que era conhecida pela redondeza como uma mãezinha muito boa e carinhosa, logo se sentou sobre os ovos. E ali ficou esperando pacientemente que seus filhinhos nascessem. Até um dia...</div>
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</div>
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<br />
Ah! Ali estavam seus filhotes! Todos tão bonitinhos, redondinhos, amarelinhos, iguaizinhos. Não, não, não. Esperem um pouco. Dois são diferentes. Têm bicos chatos e suas patinhas são emendadas, parecendo um leque.</div>
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</div>
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<br />
- Que será isso? - pensou dona Cocota. E resolveu verificar.</div>
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</div>
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<br />
- Có, có, có, có, có.</div>
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</div>
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<br />
E os pintinhos responderam:</div>
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</div>
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<br />
- Piu, piu, piu, piu.</div>
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</div>
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<br />
Mas os patinhos disseram:</div>
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</div>
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<br />
- Quém, quém, quém.</div>
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</div>
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<br />
- Cocoró! Não, não, não, não façam assim. Fale assim comigo: Cocoró!</div>
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</div>
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<br />
E eles respondiam:</div>
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</div>
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<br />
- Quém, quém, quém.</div>
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</div>
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<br />
Bem, bem. Dona Cocota viu que nada podia fazer. E resolveu chamar um Tico e o outro Teco. E começou a criá-los como se fossem seus filhotes de verdade. Pobre dona Cocota! Ela fazia tudo para ver seus filhos contentes. Mas Tico e Teco quanto mais cresciam, mais se sentiam infelizes e tristes. E dona Cocota sempre correndo de um lado para o outro. Procurando comidinha especial para eles. Pegava minhocas, bichinhos e chamava seus filhinhos:</div>
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</div>
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<br />
- Có, có, có, có, venham comer! Venham tomar vitamina C!</div>
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</div>
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<br />
E todos vinham correndo.</div>
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</div>
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<br />
Sim, sim. Dona Cocota era mesmo uma mãezinha cuidadosa e ninguém podia dizer nada contra ela. Mas ouçam só o que aconteceu naquela noite de chuva... O céu começou a escurecer. Arranjando um temporal! Relâmpago, trovões... E dona Cocota começou a chamar seus filhinhos:</div>
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</div>
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<br />
- Có, có, có.</div>
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</div>
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<br />
E todos vieram correndo bem depressa, esconderam-se debaixo das asas da mamãe. Mas onde está Tico e Teco? Ah! Lá ficaram eles tomando toda aquela chuva. Pisavam nas poças de água e como se divertiam! E naquela noite, todos estavam acomodados para dormir. Tico e Teco começaram a conversar:</div>
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</div>
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<br />
- Quém, quém! Tico, você está dormindo?</div>
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</div>
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<br />
- Não, eu também não consigo dormir. </div>
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</div>
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<br />
- Sabe Tico, eu tenho um negócio aqui dentro de mim que eu não sei o que é. Você sabe?</div>
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</div>
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<br />
- Eu não sei. Você sente também?</div>
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</div>
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<br />
- Como se fosse uma fome. Eu estou desconfiado de que nós não nascemos para essa vida.</div>
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</div>
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<br />
- Acho que a gente nasceu para outra coisa que a gente nem experimentou.</div>
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</div>
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<br />
- Pis, pis, pis, pis. Có, có, có.</div>
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</div>
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<br />
Dona Cocota chamou a atenção deles e mandou ficarem quietinhos para descansar. E com carinho começou a cantar:</div>
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</div>
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<br />
- Có, có, có, có, có, có, có, có, có, có...</div>
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</div>
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<br />
O luar encheu a casinha deles, e em breve até dona Cocota já estava dormindo. Na manhã seguinte, seu Antônio foi conversar com seu João.</div>
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<br />
- Bom dia, sr. João! O sr. quer dois patinhos?</div>
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<br />
- Uai, sr. Antônio! O sr. está vendendo?</div>
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</div>
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<br />
- Eu tenho lá em casa dois e como eles não têm água para brincar, pensei no senhor com esse lago tão bonito... Talvez o sr. quisesse os patinhos para enfeitar. </div>
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</div>
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<br />
E assim Tico e Teco mudaram para a fazenda do sr. João. Vocês se lembram quem vive naquela fazenda? Isso mesmo! Dona Dedé, a pata que se sentia tão sozinha. Naquela manhã, ela saiu como de costume e foi para o lago tomar banho. E nisto ela ouviu:</div>
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<br />
- Quém, quém, quém.</div>
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</div>
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<br />
Ela apurou os ouvidos e ouviu novamente:</div>
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</div>
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<br />
- Quém, quém, quém.</div>
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</div>
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<br />
Aquela era sua língua! Olhou de um lado, olhou de outro, nadou para lá, nadou para cá e viu um sapinho sentado sobre a pedra.</div>
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</div>
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<br />
- Quém, quém! Você me chamou? Você falou comigo?</div>
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<br />
Pluft! O sapinho mergulhou sem mesmo responder. Mas aí ela ouviu de novo.</div>
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<br />
- Quém, quém, quém.</div>
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</div>
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<br />
Nadou outra vez de um lado para o outro, esticou o pescoço. Afinal ela viu Tico e Teco, sentadinhos à beira do lago. Ela saiu nadando o mais depressa que podia, gritando:</div>
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</div>
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<br />
- Quém, quém, quém! Venham meninos, venham! A água está uma delícia, uma delícia!</div>
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</div>
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<br />
Mas eles colocaram uma patinha na água. Tóin! Tiraram depressa, puseram outra patinha. Tóin! Tiraram outra vez. Eles tinham medo.</div>
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<br />
- Quém, quém, quém! Vamos, vamos, não tenham medo, a água é sua amiga! Entrem com confiança, vocês têm que dar o primeiro passo. </div>
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</div>
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<br />
E assim eles fizeram. Colocaram uma pata, colocaram outra pata e foram saindo, saindo e num instante estavam nadando. Deram uma volta no lago, enquanto Dedé nadava ao lado deles, dizendo:</div>
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</div>
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<br />
- Quém, quém, quém! Vocês agora são meus filhinhos!</div>
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</div>
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<br />
- Quém, quém, quém! Que bom! Que bom! Descobrimos! Foi para isso que nós nascemos, por isso nossas patinhas são assim feito leque. Que gostoso!...</div>
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</div>
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<br />
Eles ficaram tão felizes! Porque afinal eles descobriram sua verdadeira natureza. E que Deus não errou ao fazer suas patinhas daquele jeito e aquele gosto especial pela água. </div>
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</div>
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<br />
Você sabia que Deus fez você para Ele? E no seu coraçãozinho colocou uma fome muito grande que só vai terminar quando você for até Ele? Deus Pai através de Jesus Cristo. Mas você tem que dar o primeiro passo, aceitando Jesus como seu Salvador. E depois você deve fazer como os patinhos fizeram no lago. Você deve se entregar a Jesus sem medo, com confiança total.</div>
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</div>
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<br />
<br />
<em>Fonte: Tia Ester</em></div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-31062130631311028562009-02-12T19:59:00.000-02:002013-09-07T23:57:03.795-03:00D. Lídia - A vendedora de púpuraTexto base: Atos 16:12-15 - Adaptação: Lina<br />
<br />
<br />
<br />
(PV 30:25) "As formigas não são um povo forte; todavia no verão preparam a sua comida;"<br />
<br />
Às vezes, a gente nem vê as formiguinhas, de tão pequeninas que elas são, mas Deus as criou para que a gente aprendesse também com elas. Elas sabem usar o seu dom, trabalhando, construindo formigueiros, guardando comida.<br />
<br />
Sabe... tem pessoas que a gente vê na Bíblia, que parecem como formiguinhas. A historinha delas é pequenininha, mas é muito importante aprender com essas pessoas. Mas essas pessoas tem um dom especial. Um talento especial e não desperdiçam aquilo que Deus nos deu.<br />
<br />
Deus nos dá habilidades e é importante a gente saber usar sempre esse talento que Deus nos deu para engrandecer o nome de Deus.<br />
<br />
E uma delas é Lídia.<br />
<br />
Mas... quem era Lídia?<br />
<br />
A sua historia está na Bíblia em poucas palavras, mas é muito linda a sua história.<br />
<br />
Era uma vez uma mulher chamada Lídia.<br />
<br />
Ela era muito boazinha e também ela era rica.<br />
<br />
Puxa!!! Era rica???<br />
Sim... sabe porque? Ela tinha uma casa muito grande e gostava de receber as pessoas em sua casa.<br />
<br />
Dona Lídia era uma vendedora.<br />
<br />
Sabe o que ela vendia?<br />
<br />
Púrpura...<br />
<br />
Mas... o que é púrpura???<br />
<br />
A púrpura era uma tinta vermelha extraída de moluscos. Antigamente as pessoas não tinham roupas tão coloridas como a nossa. Eram sempre da mesma cor. E as pessoas enjoavam daquela cor. Então, descobriram que do molusco conseguia extrair uma espécie de tinta vermelha. Puxa!!! As pessoas ficaram contentes pois poderiam ter roupas vermelhas. Eba!!!<br />
<br />
Mas... tinha um probleminha... Aquela tinta era muiiito cara. E só as pessoas ricas podiam compra-la, porque custava muiiito dinheiro.<br />
<br />
Dona Lídia, vendia dessa tal púrpura para as pessoas. Ía nos palácios, conversava com os ministros, tesoureiros, príncipes e vendia a sua púrpura. E ela era muito inteligente... Sabia fazer as contas direitinho, e ninguém enganava ela. Por isso ela era muito respeitada aonde ela morava.<br />
<br />
Mas... a Dona Lídia, não gostava de uma coisa, lá no lugar onde ela morava. As pessoas não acreditavam no nosso Deus criador de todas as coisas. Eles tinham vários deuses, e ficavam adorando aquelas imagens. Puxa... Dona Lídia não gostava daquilo, então ela decidiu a crer e temer somente no Deus dos judeus, que é o criador de todas as coisas.<br />
<br />
Ali, na cidade de Filipos, que era onde Dona Lídia morava, tinha uma rio. E sabe o que ela gostava de fazer na beira daquele rio?<br />
<br />
Será que ela ia pescar?<br />
<br />
Não...<br />
<br />
Ela e outras mulheres gostavam de ir na beira daquele rio para orar. Conversar com Deus. Pedir proteção de Deus... Agradecer a Deus.<br />
<br />
E lá estava Dona Lídia, na beira daquele rio, quando de repente... Ele viu que alguns homens se aproximaram.<br />
<br />
Ai... quem seria???<br />
<br />
Seriam ladrões??? <br />
<br />
Quem poderia defende-las??? Só tinha mulheres ali... Mas elas confiaram em Deus. E quando aqueles homens se aproximaram. Elas perceberam que eram pessoas de bem.<br />
<br />
Um deles, chamado Paulo, falou que o Deus criador de todas as coisas enviou o seu filho Jesus para morrer pelos nossos pecados.<br />
<br />
Dona Lídia escutou atentamente. Nunca tinha ouvido aquilo. Para ela aquilo era novidade.<br />
<br />
Paulo, também disse que Jesus morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou. E quem cresse em Jesus filho de Deus e fosse batizado, seria salvo.<br />
<br />
Dna Lídia não pensou duas vezes.<br />
<br />
Ela logo quis se batizar e depois foram as pessoas da sua casa. Foi uma festa!!!<br />
<br />
Dona Lídia ficou feliz, porque agora tinha Jesus.<br />
<br />
E assim, ela convidou aquele homem – que era Paulo e seus amigos para ficarem em sua casa, porque eles nem tinham onde dormir. E lá, Dona Lídia, deu comida para eles, e preparou-lhes um quarto bem confortável.<br />
<br />
Eles foram embora, mas ali, naquele cidade onde Dona Lídia morava foi estabelecida a igreja de Filipos. Muitos daqueles homens que adoravam aqueles deuses estranhos que dona Lídia não gostava, se converteram e foram batizados em nome de Jesus. E assim o evangelho ali em Filipos foi crescendo e quem tomou a primeira decisão ali foi a dona Lídia, a nossa vendedora de púrpuras. Que tem uma historia tão pequena como uma formiguinha, mas que foi muito importante para a igreja de Jesus. Que soube usar a sua profissão, ganhando muito dinheiro e ajudando as pessoas.<br />
<br />
Extraído do site: www.linolica.com.brTia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-26178335431447277352008-12-01T23:03:00.001-02:002013-09-07T23:57:20.136-03:00Os últimos pontos de mamãeEu chegara apressada em casa aquela tarde<br />
Correndo, aproximei-me de mamãe<br />
E com Alarido, a fremir de entusiasmo e regozijo<br />
Dei-lhe a noticia, Alvissareira,<br />
Do aniversário de Letícia<br />
A amiga dedicada e boa companheira de estudos<br />
"Mamãe", fui convidada<br />
A ir também à festa<br />
Como não tenho roupa apropriada<br />
Só me resta esperar que a senhora,<br />
Apronte sem demora a blusa escocesa que vovó me deu.<br />
Ficaria muito bem com a saia de lã<br />
Brilharei com certeza<br />
Na festa de amanhã!<br />
Mamãe olhou-me, suave como sempre<br />
E apenas suspirou.<br />
Notei em seu semblante uma expressão de dor,<br />
De doença e fadiga<br />
Que ela sempre amiga<br />
Procurava ocultar num sorriso de amor.<br />
Saí a preparar as minhas lições,<br />
Depois fui ler histórias no jardim<br />
E quando a tarde chegava ao fim,<br />
Fui ver se o meu pedido<br />
Já fora atendido.<br />
Na sala quase escura<br />
Avistei a costura<br />
Dobrada com cuidado<br />
Junto á máquina,<br />
Ao desdobrá-la<br />
Indiscutível foi meu desagrado<br />
Apanhei o trabalho bruscamente<br />
E fui apresentar à mamãe que na cozinha<br />
Ultimava o jantar.<br />
<br />
<br />
Meu rosto bem traia<br />
O que eu sentia<br />
"Mamãe, disse-lhe então<br />
Eu lhe agradeço<br />
A atenção que não mereço<br />
Mas se a senhora não se incomoda<br />
Digo-lhe agora<br />
Que não gostei da blusa.<br />
A senhora bem vê que não está na moda;<br />
Mamãe olhou-me o rosto descontente<br />
Todavia, não teve, o olhar de quem acusa<br />
Mas sim o merencório olhar de uma doente.<br />
<br />
<br />
Logo depois do jantar, eu a vi caminhar<br />
Com passos arrastados<br />
Para junto da máquina.<br />
Seu rosto tornara-se macilento<br />
E a costura tremia em suas mãos por um momento<br />
Tristeza estranha me invadiu a alma<br />
Senti quão rude fora, entretanto, o orgulho e a vaidade<br />
Aniquilavam logo aquele sentimento<br />
Que seria talvez de piedade<br />
Ou uma espécie de arrependimento,<br />
No outro dia, cedo ainda,<br />
Mamãe com fraca voz se pôs a me chamar.<br />
Estranhei, fui ao quarto dela correndo<br />
E lá bem junto ao leito pude ver,<br />
À frouxa luz da vela.<br />
A blusa que mamãe estivera a fazer<br />
Querida: disse ela, estou muito doente,<br />
Entretanto ainda hoje espero levantar<br />
E então darei os derradeiros pontos, alguns somente<br />
Para a blusa terminar<br />
Será que agora vais ficar contente?<br />
Seu rosto iluminou-se docemente<br />
Ao proferir as palavras últimas que de mamãe ouvi<br />
Pois naquele mesmo dia<br />
Quando no acaso o sol em agonia<br />
Descansava do mundo e sua lida<br />
Aquela que era o sol de minha vida.<br />
Muito chorei arrependida de ter sido tão exigente<br />
Em minha vaidade desmedida e hoje ainda<br />
Choro amargurada ao contemplar a blusa inacabada<br />
Onde está presa a agulha enferrujada<br />
Com os derradeiros pontos que mamãe nunca mais deu!<br />
<br />
<br />
<br />
<em>Fonte: </em><a href="http://www.jovemadventista.com.br/"><em>www.jovemadventista.com.br</em></a>Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-61786343397527405872008-10-29T13:22:00.003-02:002013-09-07T23:57:37.393-03:00O barquinho<div align="justify">
Era uma vez um menino chamado Toninho. Toninho morava perto de um rio e, por isso, gostava muito de barcos. Ele sempre fazia barquinhos de papéis, mas eles acabavam se desmanchando na água.</div>
<div align="justify">
<br />Um dia, enquanto caminhava pelas ruas da pequena cidade onde morava, ele viu na vitrine da loja, um barco bem bonito, do jeitinho que ele queria. Toninho entrou na loja e perguntou o preço do barco ao dono da loja. Era um valor muito alto e Toninho não tinha o dinheiro para comprar ao barco. Saiu muito triste da loja. Foi no caminho que teve uma idéia. Iria construir o seu próprio barco, mas não de papel, como das outras vezes. Agora ele iria construir um barco de madeira.<br />Por vários dias, Toninho, juntamente com o seu pai, construiu um lindo barco, o qual o término foi pintado com cores alegres.</div>
<div align="justify">
<br />Os olhos de Toninho brilharam de alegria ao ver o lindo barquinho colorido. Ficara lindo.<br />Com todo cuidado, Toninho colocou o barco no laguinho, que ficava perto do rio. E ali brincava alegremente com o seu barquinho.</div>
<div align="justify">
<br />Um dia, quando Toninho brincava com o seu barco, veio uma forte tempestade levou o barco de Toninho para o rio. Toninho tentou alcançar o barco, mas foi em vão. As águas estavam muito agitadas e levou o barco para longe. Toninho ficou muito triste. O pai até queria fazer outro barco, mas Toninho queria aquele, porque ele tinha gostado muito dele. Outro barco não seria a mesma coisa.</div>
<div align="justify">
<br />Toninho ficou a caminhar tristemente pelas ruas da cidade. Quando, de repente, ao olhar para uma vitrine de uma loja, viu um barquinho muito parecido com o seu. Ele entrou na loja e pediu ao vendedor para mostrar o barquinho. Toninho pegou o barquinho nas mãos e examinando-o cuidadosamente e concluiu:</div>
<div align="justify">
<br />- Esse é o meu barquinho.</div>
<div align="justify">
<br />O vendedor sorriu para o menino e disse:</div>
<div align="justify">
<br />- Esse barco pode ser seu garoto, mas tem que pagar o preço dele.</div>
<div align="justify">
<br />Toninho, entre lágrimas, tentou explicar o ocorrido para o vendedor. Mas, o vendedor disse que para Toninho ter o barco de volta, ele teria que pagar o valor do mesmo, porque aquele barco agora pertencia à loja. Toninho saiu da loja muito triste, pensando o que fazer para conseguir o seu barco de volta. Decidiu que iria trabalhar muito, até ajuntar o dinheiro e comprar o barco.<br />E assim Toninho fez. Por vários dias, Toninho trabalhou incessantemente como entregador, limpador de calçadas, etc. Até que um dia, conseguiu ajuntar o dinheiro para comprar o seu barquinho.</div>
<div align="justify">
<br />Toninho foi apressadamente a loja, com medo de não encontrar o barquinho. Mas... Para a sua alegria, o barco ainda estava lá. Toninho entregou o dinheiro ao vendedor que lhe deu o barco em troca. Toninho, tomou em seus braços o barquinho dando um suspiro aliviado e disse:</div>
<div align="justify">
<br />- Meu barquinho querido. Você é meu duas vezes. A primeira vez, porque eu te construí e agora a segunda vez porque eu te comprei.</div>
<div align="justify">
<br />Essa história é semelhante a nossa vida. E poderíamos dizer que somos como aquele barquinho. Um dia, Deus fez o homem com muito amor e carinho, mas a tempestade (pecado), separou o criador da criatura. Mas... Deus, o criador, teve um plano e através de Jesus Cristo, seu filho, Ele pode trazer o homem de volta para os braços do criador.</div>
<div align="justify">
<br />Muitas pessoas ainda andam longe do criador, mas Deus espera ansiosamente para tomá-lo em seus braços amorosos, porque o preço já foi pago através do sangue de Jesus derramado na cruz por causa dos nossos pecados.</div>
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</div>
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<em></em><br /></div>
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<em></em></div>
<div align="justify">
<em>Autor: desconhecido - Adaptação:</em> <a href="http://paginas.terra.com.br/educacao/linolicakids/"><em>Lina</em></a> </div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-43837690727463855982008-10-20T01:04:00.003-02:002013-09-07T23:57:56.264-03:00Estou pronto agora<div align="justify">
O Capitão de um navio que ia zarpar, dirigia-se de manhã para o porto. Fazia um frio terrível. Diante da vitrine de um restaurante, viu um menino mal vestido; pôs a mão docemente em seu ombro e disse: “Que está fazendo aí, meu bem?” O menino com o olhar triste, respondeu: “Estou olhando as boas coisas que há aí para comer.” O capitão replicou: “Tenho apenas trinta minutos antes da partida do meu navio. Arrume-se um pouco, lave o rosto e as mãos, penteie-se e vou levá-lo a esse restaurante para comer alguma coisa.” O menino, com olhar de ternura e com lágrimas nos olhos provocadas pelas boas palavras do capitão, correu lavar-se num chafariz próximo, alisou os cabelos e disse: “Estou pronto agora.” E o capitão respondeu: “Muito bem, venha comigo ao restaurante e farei você comer alguma coisa.”</div>
<div align="justify">
<br />Enquanto o menino comia, o capitão perguntou-lhe: “Onde está sua mamãe, meu bem?” “Mamãe morreu quando eu tinha quatro anos. Não vi mais papai depois da morte da mamãe.” “Quem toma conta de você?”, perguntou o capitão. O menino respondeu com um ar de calma resignação: “Quando mamãe estava doente, ela disse que Jesus tomaria conta de mim e ensinou-me a orar e a amar a Jesus.” O capitão disse: “Se você estivesse de acordo, eu o levaria no meu navio e você poderia servir-me particularmente.” O menino olhou para o capitão e disse: “Capitão, eu estou pronto, agora.” O capitão pôs seu braço ao redor dos ombros do menino e disse-lhe: “Venha comigo e será meu ajudante.” </div>
<div align="justify">
<br />Chegando ao navio, o capitão apresentou o menino aos marinheiros, dizendo: “Ele será meu ajudante e seu nome é: 'Pronto agora'.” O menino, vestindo o uniforme azul marinho que lhe deram, começou o serviço que executou fielmente. O oficial afeiçoou-se muito a ele. Mas poucou depois, o menino caiu doente e o médico do navio disse ao capitão, depois de alguns dias: “Fiz tudo o que podia por esse menino.” Ele está seriamente doente e não vai sarar.” O oficial pediu ao médico: “Salve-o, não posso perdê-lo.” Mas o menino piorou. Um dia antes de sua morte, o menino mandou chamar o capitão ao qual amava profundamente, e disse-lhe em voz fraca: “Capitão, eu o quero tanto, foi muito bom para mim... Mas sabe, vou para perto de Jesus; não quer dar-lhe seu coração para ir me encontrar no céu? Capitão, Jesus o ama, não quer deixar que ele o salve e torna-se cristão?” O capitão extremanente emocionado, respondeu com voz tremula: "Sim, pensei nisso, meu bem e vou logo tratar do assunto.” “Mas , quando?”, perguntou menino. "Quando estará pronto a dar seu coração a Jesus?” "Bem... Sim...'', disse o capitão, “Não vou esperar muito mais.” "Oh! Capitão deixe-se salvar por Jesus. Quando estará pronto?” Com lágrimas correndo pelas faces, o oficial se pos de joelhos e orou: “Estou pronto agora, pronto agora...” E aí, ajoelhado, com o coração arrependido e humilhado o oficial deu o coração e a vida a Jesus.</div>
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<em></em></div>
<div align="justify">
<em><br />Fonte: Achei – autor (Hélène e Samuel Grandjean)</em></div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-87656231303781119072008-07-14T16:00:00.002-03:002013-09-07T23:58:18.009-03:00Não vá, papai!<div align="justify">
Era um dia de grande reunião. O auditório estava quase repleto, e havia uma imensa expectativa no ar. Pudera! Que grande orador ia falar. Era um homem ilustre e famoso!</div>
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</div>
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<br />
E, antes do início da reunião, um senhor começou a procurar um lugar. Ele queria assentar-se lá na frente, e estava com uma menina no colo. A garotinha devia ter uns 5 anos e era muito bonita: clara, bem arrumada, e de olhar meigo e puro. E ele conseguiu um lugar, e assentou-se com a menina no colo, ainda.</div>
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</div>
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<br />
Em poucos minutos o auditório lotou. Não havia nenhum lugar mais. E a reunião começou: o orador logo prendeu a atenção de todos. Ninguém se mexia. Eles não queriam perder nenhuma só palavra. Mas o que será que o orador estava falando que era tão interessante?</div>
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</div>
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<br />
Era sobre a influência. Dizia que nós recebemos muitas influências. Por exemplo: um homem ilustre influencia outro homem. Uma pessoa simples, também influencia, com a sua simplicidade, a outra pessoa. Um mendigo, às vezes, até pode influenciar uma pessoa rica e famosa. Uma criança influencia outra criança, e as crianças assimilam o que a outra tem de bom. Influência.</div>
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</div>
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<br />
Bem diz a palavra de Deus: "As más conversações corrompem os bons constumes". Influência. Um pai influencia o filho, a filha e a esposa.</div>
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</div>
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<br />
Às vezes, o pai não percebe a grande influência que ele exerce, mas, não é que de repente, na frente das visitas, seu filho comete uma falta tão grave, que ele se assusta, e fica todo bravo... Mas também percebe que aquela falta que o irritou tanto é exatamente a que ele escondeu do seu filho. É a sua falha! Ele viu no filho aquilo que ele mais detesta, e que esconde dos outros. Pois foi precisamente aquilo que influenciou o seu filho. Então ele bate no filho. Que pena! </div>
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</div>
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<br />
E há quem diga: eu não influencio ninguém, e não me deixo influenciar.</div>
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</div>
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<br />
E aí, o orador parou e fixou os olhos naquele homem com a menina bonita no colo, pensou e disse: estão vendo aquela menininha ali? Até ela, tão linda e pequena, exerce muita influência. Quando o orador apontou para a menina, no meio daquele imenso auditório repleto de gente, o pai se levantou como se tivesse sido empurrado por uma mola, foi até a frente, e gritou: "Isto é verdade mesmo!"</div>
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</div>
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<br />
O público ficou silencioso, o pregador meio embaraçado e o auditório curioso.</div>
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</div>
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<br />
- Por que será que aquele senhor com a menina no colo gritou?!</div>
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</div>
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<br />
E o orador percebeu a curiosidade de todos, e então perguntou:</div>
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</div>
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<br />
- Por acaso o senhor poderia explicar o motivo de tamanha explosão?</div>
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</div>
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<br />
O pai também estava meio confuso. Ele mesmo não esperava uma reação assim tão grande diante de todos, e estava meio assustado. Então olhou para os lados, depois para a filhinha no seu colo, e aí começou a falar:</div>
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</div>
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<br />
- Sabem? Eu tinha um grande emprego. Eu era respeitado e querido na companhia. Mas um dia, recebi influências de uns amigos que me pareciam muito bons. Eles eram despreocupados, alegres e felizes. Mas, aos poucos, conseguiram me levar para uma casa de bebidas, e disseram: "Aqui é muito bom. A gente se esquece da vida. É divertido. Pra que só trabalhar, não é? Não somos escravos." A princípio, eu só olhei, mas depois, entre risos e piadas, eu bebi um pouco, e mais um pouco, e logo não conseguia mais voltar para casa sem antes sentir o cheiro da bebida, sem antes ouvir as risadas dos amigos e suas piadas. Eles eram tão engraçados! E nesta época, eu tinha uma linda filha!</div>
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</div>
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<br />
E a voz daquele pai, agora, parecia um soluço.</div>
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</div>
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<br />
- Minha filha tinha dezenove anos. Que filha! Boa, meiga, carinhosa, obediente, com o coração terno, tão terno como eu nunca mais vou conhecer outro. Pois minha filhinha, quando via que eu não voltava para casa logo, ficava com medo de que eu estivesse bêbado, que caísse na rua, que me machucasse, então, todas as noites ela ia até aquela casa de bebidas, e ficava na porta me esperando, e, de vez em quando, ela punha seu rostinho lindo pra dentro e dizia: "Vamos, papai? Vamos, paizinho, eu vim te buscar." Ela ficava do lado de fora, mas algumas vezes, eu a fiz entrar naquele lugar.</div>
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</div>
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<br />
E o pai chorou, e a platéia também.</div>
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</div>
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<br />
- E do lado de fora da casa de bebidas, chovia, ventava e fazia frio, muito frio. E quando ela já estava toda gelada, arriscava a dizer novamente, com sua carinha pálida, humilde: "Eu vim te buscar, paizinho." E quando eu saía, ela ia comigo para casa, e me abraçava, como que querendo me proteger. Mas aquelas noites em claro, no frio e na chuva, deram para minha filha um resfriado muito forte. E o resfriado nunca foi tratado, porque eu precisava beber. E o resfriado se transformou numa tuberculose. E a minha filha meiga, amorosa e obediente, um dia me chamou e disse:</div>
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</div>
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<br />
- Paizinho, só há um caminho. Ele dá alegria e paz. Por que você não o segue, papai?</div>
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</div>
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<br />
- Qual é esse caminho, filhinha?</div>
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</div>
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<br />
- É Jesus, papai. Busque-o. Pegue a minha Bíblia. Ela está embaixo do meu travesseiro. Aí você vai achar o caminho para você e para nossa família. Papai, eu estou indo, paizinho. Adeus.</div>
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</div>
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<br />
- E morreu o meu anjo, a minha filha. E eu fiquei desconsolado e triste. Então, em lugar de ler a Bíblia, eu fui para casa de bebidas, para me esquecer dela. Só que agora, eu tinha medo da noite. Tinha medo de ir sozinho. Tinha medo de voltar pra casa sem ninguém para me proteger. Lembrava-me dela sem parar. Então eu tive uma idéia: comecei a levar comigo essa outra filhinha, e ela só tem 5 anos. E eu ia todos os dias com ela. Não foi suficiente a morte da minha filhinha querida. Eu estava cego. A influência dos amigos, e agora daquele ambiente eram muito grandes. Maior do que o amor pelas minhas filhas. E lá ia eu com esta filhinha, andando de noite pela rua, e voltando de madrugada. E uma noite, quando eu estava chegando com ela na casa de bebidas, ouvi uma gritaria que vinha de lá. Havia um alvoroço, e pessoas iam e vinham. Até a polícia chegou! Apressei meu passo. Anda, filhinha, mais rápido um pouco. - falei.</div>
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</div>
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<br />
- Não posso, papai, estou com sono. Quero dormir.</div>
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</div>
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<br />
- E a gritaria aumentava e eu estava fascinado. Queria saber o que estava acontecendo. Então eu puxei minha filhinha, quase arrastando-a pela mão, e consegui chegar até aquela casa maldita, e minha filha falou com uma voz que ninguém nunca ouviu na vida:</div>
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</div>
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<br />
- Não vá, papai, por favor.</div>
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</div>
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<br />
- Mas eu entrei com o coração duro.</div>
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</div>
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<br />
- Não, não entre mais, papai. Papaizinho, não vá lá. E ela disse medrosa e timidamente: Jesus, Jesus! Ajuda o papai.</div>
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</div>
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<br />
- Eu ouvi. Ela falou bem baixinho. E, de repente, senti um calor na minha mão, e olhei assustado. Alguma coisa estava me queimando. Olhei bem. Era uma lágrima quente que escorreu dos olhinhos da minha filha, e foi até a minha mão, queimando-a. Fui tomado de uma emoção descontrolada. Num relance percebi tudo o que havia feito. Por influência desta minha filhinha e daquela lágrima quente, o véu que havia nos meus olhos caiu. Olhei para ela. Como você é linda, filha! Eu enxerguei. Fiquei livre da escravidão. Num relance percebi todo o mal que estava fazendo para minha filhinha, para minha esposa e... Senti toda a culpa da morte da minha amada e meiga filha, que se sacrificou por mim. E eu senti no coração a lágrima quente e a palavra "Jesus, Jesus" que esta pequenina falou.</div>
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</div>
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<br />
Depois que falou tudo isso, olhou para o público, ficou quieto um pouco, e continuou:</div>
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</div>
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<br />
- Acho que os senhores entenderam agora porque eu dei aquele pulo com a minha filhinha no colo, não é?</div>
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</div>
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<br />
Que silêncio constrangedor!</div>
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</div>
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<br />
E a filhinha abraçou o pescoço do papai, com força, e ele ainda falou:</div>
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</div>
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<br />
- Pois eu nunca mais tomei um gole sequer de bebida alcóolica. Atravesso a rua para não passar em frente daquela casa maldita. Há doze meses que eu não bebo mais, e nunca mais vou beber, tudo por influência das minhas filhinhas... E de Jesus. Senhor pregador, perdoe-me, mas eu não pude me conter, porque confesso, recebi a influência direta e dolorida das minhas filhinhas.</div>
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</div>
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<br />
E todo auditório continuou num silêncio imenso. Então o pregador, muito sério, olhou para todos e disse:</div>
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</div>
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<br />
- Está encerrada a minha palavra. Foi mais do que suficiente.</div>
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</div>
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<br />
Papai, dos lábios de Jesus Cristo saíram estas palavras que foram registradas no livro de Lucas 10:21: "Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelastes às criancinhas".</div>
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</div>
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<br />
Como são belas as criancinhas!</div>
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</div>
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<br />
Que Deus ajude você, papai, neste seu dia, e que a sua influência possa levar sua esposa, suas filhinhas, seus filhos e seus amigos, para os braços eternos e amorosos do Senhor Jesus Cristo.</div>
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</div>
<div align="justify">
<br />
<em>(De Benjamim Roth, adaptado para o Dia dos Pais, pela Tia Ester)</em></div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-48022729906325926702008-07-11T16:25:00.002-03:002013-09-07T23:58:36.713-03:00O surdinho<div align="justify">
A meninada toda estava na rua. Como era divertido brincar com o surdinho!</div>
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</div>
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- Sur-di-nho! Sur-di-nho! - chamavam os meninos.</div>
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</div>
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<br />
E batiam nele de um lado e de outro. O menino surdinho até ficava tonto. Os garotos às vezes caçoavam tanto dele, mas tanto, que o surdinho corria pra casa, chorando, chorando. Um dia os meninos abusaram demais. Chegaram até a lhe dar tapas, pisar nos pés, beliscar e empurrar com tanta força que surdinho caía no chão.</div>
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</div>
<div align="justify">
<br />
Queria ir para casa, mas não podia... Os moleques o agarravam... Assim que conseguiu escapar, fugiu, deixando os moleques rindo e caçoando dele. Mamãe - vocês sabem como são as mamães - logo percebeu que alguma coisa não ia bem. Correu e abraçou Surdinho.</div>
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</div>
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<br />
- Que foi filhinho, que foi?</div>
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</div>
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Ele também abraçou a mamãe e chorou muito, muito. Depois enxugou os olhinhos, ameaçou um sorriso, jogou um beijo para mamãe e saiu. Ela estava fazendo o almoço e com gestos falou que ele não demorasse. Mamãe ficou em casa com um aperto no coração.</div>
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</div>
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<br />
Surdinho passou escondido pela rua. Quando viu um menino, entrou num jardim até que o garoto sumiu. Olhou dos lados e não viu ninguém. Começou a correr, até ficar muito cansado. Daí começou a andar devagar. Estava tão distraído que nem sabia por onde andava. Seu coraçãozinho estava muito cansado. Sabem? Ele se achava fora da cidade. Longe, não?</div>
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</div>
<div align="justify">
<br />
De repente, Surdinho viu o trilho do trem. Começou a andar nele e a se equilibrar. Pulava nas madeiras que seguravam os trilhos. Achou tão gostoso brincar ali, sozinho, que até começou a sorrir. E pulava, pulava e ria bastante. Era a primeira vez que isso acontecia.</div>
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</div>
<div align="justify">
<br />
Sua mãe, lá em casa ficou aflita, e cada vez mais aflita. Lembrou-se do Surdinho, da sua tristeza, e pensou: "Está acontecendo alguma coisa com ele. Saiu correndo para a rua. Viu os meninos brincando.</div>
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</div>
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<br />
- Hei, sabem do Surdinho?</div>
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</div>
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<br />
- Não está em casa?</div>
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</div>
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<br />
- Não, ele saiu e não voltou. Ajudem-me a procurá-lo.</div>
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</div>
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<br />
Surdinho continuava correndo pelo trinho, rindo, rindo.</div>
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</div>
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<br />
- Piuiiii! - apitou o trem, lá longe.</div>
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</div>
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<br />
Mamãe ouviu aquele apito e gritou:</div>
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</div>
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<br />
- O trem, o trem!</div>
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</div>
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<br />
Ela correu em direção à linha do trem. Os meninos foram atrás.</div>
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</div>
<div align="justify">
<br />
- Piuiiiiiiii! - apitou o trem mais forte, mais perto.</div>
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</div>
<div align="justify">
<br />
De longe mamãe viu Surdinho pulando e o trem se aproximando. As crianças começaram a gritar. Ficaram desesperadas. Queriam passar na frente do trem. Mamãe, chorando, gritou:</div>
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</div>
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<br />
- Filhinho!</div>
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</div>
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<br />
O maquinista do trem viu o menino, tentou brecar, mas não deu tempo...</div>
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</div>
<div align="justify">
<br />
O Surdinho morreu! Mas morrer é simplesmente ir morar no céu, com Jesus, um lugar lindo e maravilhoso. Agora Surdinho estava feliz no céu. Agora ninguém caçoava dele e podia ouvir tudo, tudo. Ouvia a voz de Jesus, tão meiga e amiga. </div>
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</div>
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<br />
Os meninos choravam arrependidos. Haviam maltratado tanto o Surdinho que ele fugiu para longe e o trem o matou. Agora o jardim perdeu a graça. A rua ficou triste sem Surdinho. As crianças não quiseram mais brincar na rua. Nunca mais caçoaram de outro menino. Nunca mais jogaram pedra num aleijado. Nunca mais riram de um bobinho. Nunca mais bateram num surdinho. Nunca mais, nunca mais.</div>
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</div>
<div align="justify">
<br />
E vocês? Têm tratato sempre com bondade e alegria as pessoas que são aleijadas, ou têm algum problema? Quando você vir alguém assim não critique nem dê risadas. Ao invés de você criticar, ore por ele. Jesus ensinou claramente que devemos amar uns aos outros. Quando alguém abusa de nós, devemos pagar o mal com o bem. Jesus promete recompensar-nos se assim fizermos.</div>
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</div>
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</div>
<div align="justify">
<br />
<em>Fonte: Tia Ester</em></div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-63624985401323797272008-05-22T21:41:00.002-03:002013-09-07T23:58:58.963-03:00Abubaquer<div align="justify">
Isto aconteceu num povoado da Índia, durante a guerra mundial passada. Os exércitos inimigos invadiam a Índia, e os soldados ajudavam o povo a fugir para salvar suas vidas. Muitos lares ficavam assim separados e nunca mais um chegaria saber do outro. O lar de Abubaquer era muito humilde. Seu pai possuía uma tenda onde ele passava muitas horas olhando o povo que entrava, comprava e saía. À tarde, esperava ansiosamente o momento em que seu pai fechava o negócio, pois sabia que então teria alguns momentos para ele... Às vezes saíam para passear e outras vezes iam brincar. A alegria não durou muito, pois chegou a invasão a seu povoado e eles tiveram que fugir ficando assim separados. A mamãe ficou com Abubaquer, e seu papai foi levado quem sabe para onde. O menino ficava muito triste, sempre pensando em seu papai, já não tinha sua companhia para soltar pipas e para passar momentos alegres com ele. </div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
<br />
Certo dia, ia muito pensativo pelas ruas do povoadozinho, ouviu vozes de crianças e ao aproximar-se da porta viu de onde saíam as vozes. Olhou para dentro e viu que todas as crianças estavam de pé e todos com os olhos fechados e pareciam falar com alguém, mas não viu nada. Ao terminar, todos tomaram seus livros e correram para suas casas. Abubaquer aproximou-se de um menino e perguntou-lhe com quem estavam falando naquele momento. O menino respondeu: com Deus. Abubaquer se interessou e seguiu perguntando se Ele ouvia mesmo e respondia. O menino falou-lhe de Jesus, de como nos ama, como podemos falar-lhe por meio da oração e que Ele nos responde e convidou para que estivesse com eles no dia seguinte.</div>
<div align="justify">
<br />
A caminho de casa, Abubaquer colocou a mão no bolso buscando uma moeda, e parou numa tenda e comprou uma pipa (papagaio). Chegou em casa e sua mamãe não estava, assim que ele tomou o lápis e escreveu algo em sua pipa e foi correndo à montanha mais alta que havia ali, e ali soltou o seu papagaio, e como se sentia feliz ao vê-lo ficar tão alto, mas o vento de repente parou e pouco a pouco a sua pipa foi descendo. Abubaquer imediatamente disse para si: "Eu creio que Deus teve tempo de olhar das nuvens e ler o que ele dizia". Enquanto isso, numa grande cidade, perto desta aldeia, um sr. chamado também Abubaquer, ia todos os dias à estação e olhava cada menino e a cada senhora que saltavam do trem, e sempre voltava decepcionado à sua casa. Um dia, que havia ido como tantas vezes, um trem chegou, olhou outra vez cada senhora e cada garoto que descia do trem e voltou triste porque não encontrava os seus queridos. Enquanto caminhava triste, notou que no último vagão daquele trem havia uma pipa e que nela estava escrito alguma coisa. Correu para lá e leu: "Querido Deus, eu me chamo Abubaquer, vivo na aldeia da montanha, e meu papai também se chama Abubaquer. Por favor, mande-o de volta para nossa casa. Muito obrigado". Quando o sr. Abubaquer leu aquilo, imediatamente comprou passagem e no primeiro trem, partiu para aquele povoado na montanha. </div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
<br />
Quão feliz ficou ao procurar por sua esposa e filhinho e encontrá-los felizes pelo milagre que lhes acontecera. Jesus escutou a oração de um menino pagão que pediu-lhe para mandar de volta seu querido paizinho. Deus escutou a oração do menino e escutará todas as nossas orações também. </div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
<br />
<em>Fonte: Ministério da CriançaInstituto Adventista São Paulo (maio 1994)</em></div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-38890105637445234882008-05-07T12:20:00.002-03:002013-09-07T23:59:31.867-03:00Mamãe eu obedeço<div align="justify">
Lucas era um menino muito pobre. Certo dia ele estava com muita fome e não tinha nada para comer. Você sabe o que é querer um pedacinho de pão e não ter nada para comer? O menino Lucas chorou muito. O pai tinha ido embora e nunca mais voltou. E a mãe trabalhava o dia todo. E Lucas? Ficava sozinho em casa.</div>
<div align="justify">
<br />Mas um dia a mãe foi mandada embora do emprego. E agora, o que fazer? Mamãe chegou em casa chorando.</div>
<div align="justify">
<br />- Que foi mamãe, o que aconteceu? - perguntou Lucas. E mãe contou tudo. Os dois se abraçaram e choraram.</div>
<div align="justify">
<br />De repente Lucas se levantou e disse:</div>
<div align="justify">
<br />- Mas mamãe, nós não temos Jesus?</div>
<div align="justify">
<br />- Temos sim filhinho.</div>
<div align="justify">
<br />Lucas só tinha cinco anos e falou como se fosse um adulto.</div>
<div align="justify">
<br />- Mamãe vamos orar</div>
<div align="justify">
<br />Lucas era tão pequeno e orou assim: "Jesus, eu sei que o Senhor responde às orações. Então Jesus, manda comida e um serviço para mamãe. Jesus, eu estou com muita fome e também estou triste, porque fico sozinho em casa o dia todo".</div>
<div align="justify">
<br />Lucas chorou baixinho para que a mãe não ficasse mais triste ainda; "Estou com fome Jesus". E foram dormir. Lucas colocou sua cabecinha no travesseiro e chorando falou: "Eu sei que você, Jesus, ouviu minha oração".</div>
<div align="justify">
E dormiu. Logo ao amanhecer a mãe já estava pronta pra sair.</div>
<div align="justify">
<br />- Filhinho, eu vou procurar um emprego. Não saia de casa, fique quietinho tá certo? Abraçou Lucas com muito amor...</div>
<div align="justify">
<br />E Lucas ficou outra vez sozinho. Ele ficou preocupado. Lucas queria de alguma forma ajudar a mamãe. E pensou:</div>
<div align="justify">
<br />"Acho que vou sair de casa em casa perguntando se precisam de uma empregada que é muito boazinha, que é minha mãe, e abriu a porta para sair, mas lembrou do que a mamãe disse: Não saia de casa.</div>
<div align="justify">
<br />- Eu não posso desobedecer a mamãe. Lucas pensou, pensou e disse: - Jesus eu orei para o Senhor dar um trabalho para mamãe. Eu estou com muita fome. Mas eu vou obedecer! Não vou sair.</div>
<div align="justify">
<br />E fechou a porta, ficou sentadinho no chão, olhando para parede sem se mexer. E ficou ali, já sem forças de tanta fome, ficou durante uma hora, depois passaram duas horas, três horas e... Alguém bateu.</div>
<div align="justify">
<br />- É a mamãe! E correndo abriu a porta, mas não era ela.</div>
<div align="justify">
<br />Sabem quem estava ali? Uma moça de olhos bondosos com muito carinho disse:</div>
<div align="justify">
<br />- Bom dia. Eu estava em casa orando, e de repente fui até a janela. Eu moro naquela casa grande do outro lado da rua, e vi quando sua mãe saiu e vi também que ela estava chorando. Então Deus falou ao meu coração: "Vá lá", e eu estou aqui. O que aconteceu?</div>
<div align="justify">
<br />Lucas arregalou os olhinhos e contou tudo chorando, chorando toda sua tristeza.</div>
<div align="justify">
<br />- Ah! - disse a moça - Foi por isso que Jesus me mandou aqui. Estou precisando de alguém para tomar conta da minha casa. Alguém como sua mãe. Não para ser empregada, é para tomar conta das outras empregadas. Preciso de uma governanta, e tem mais, no jardim existe uma casa para vocês.</div>
<div align="justify">
<br />Lucas ficou até sem ar. Nem podia falar. Quando mamãe entrou chorando...</div>
<div align="justify">
<br />- Quem é esta moça?</div>
<div align="justify">
<br />- Sou sua patroa. Vocês vão morar comigo. Vai ter uma casinha só pra vocês dois. Lucas nunca mais vai ficar sozinho. Vai ter comida, roupa e tudo mais que precisam. Eu também sou de Jesus e Ele me mandou aqui... Seu filho é maravilhoso e me contou tudo o que vocês estão passando.</div>
<div align="justify">
<br />Mamãe nem podia falar. Lucas pulou no colo e disse:</div>
<div align="justify">
<br />- Viu mamãe, Jesus respondeu minha oração!</div>
<div align="justify">
<br />A mãe feliz abraçou o seu filhinho dizendo:<br /> </div>
<div align="justify">
<br />- Lucas você tem mais fé do que a mamãe, muito mais... Deus ouviu você meu filho!</div>
<div align="justify">
<br />Assim logo se mudaram para aquela linda casa. E Lucas nunca mais passou fome e nunca mais ficou sem a mamãe. Que bom, não é? Jesus respondeu a oração de Lucas.<br /><br /><br />E você também já se sentiu sozinho sem ninguém para lhe ajudar? Deus está sempre conosco para nos ajudar. Lucas teve fé e acreditou que Deus ia responder sua oração. Deus ouve nossas orações. Orar é falar com Deus! Podemos falar com Deus durante todo dia; deitado, em pé, andando; mas sempre com respeito.</div>
<div align="justify">
<br />Quando você precisar, faça como Lucas! E saiba que Deus ouve e quer ajudá-lo.</div>
<div align="justify">
<br /><em>Fonte: Tia Ester</em> </div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-14563007791973409942008-04-20T18:36:00.002-03:002013-09-08T00:00:03.850-03:00Por causa de um beijo<div align="justify">
A rua estava cheia de gente. Mas é claro! Uma mulher estava sendo arrastada pelos guardas e policiais e todos queriam ver o espetáculo. Era uma velhinha maltrapilha, isto é, esfarrapada, pobre, suja e descabelada. Os guardas queriam prende-la, mas ela berrava demais:</div>
<div align="justify">
<br />
- Me larga! Saia daqui! Não vou outra vez para cadeia! Não gosto de lá!</div>
<div align="justify">
<br />
Esperneava e dizia grandes palavrões, os mais baixos e feios. Pobre velhinha! Era puxada com tanta força! Estava toda machucada! Mas o povo gritava sem dó nenhuma: "Prende mesmo. Ela só dá trabalho. Bate na crianças, rouba coisas, desmancha o lixo da gente esparramando tudo no chão". Enquanto o povo berrava, passou por ali uma mocinha de coração muito bom. Ela era muito amiga de Jesus. Viu tudo aquilo, homens e mulheres falando mal da velhinha e pensou em fazer qualquer coisa que pudesse ajudar a pobrezinha. Mas o que?</div>
<div align="justify">
<br />
Pensou: Poderia cantar uma música... Acho que não dá! Ninguém iria ouvir... E se eu falasse alguma coisa para ela? Mas os policiais não iam deixar e talvez também a velhinha não entenderia. O que vocês fariam? Têm alguma idéia? Não?</div>
<div align="justify">
<br />
Pois Catarina, a mocinha bondosa, teve uma, e bem grande. Saiu correndo, e abriu caminho entre as pessoas e conseguiu, muita dificuldade, chegar até a velhinha. Os guardas ficaram assustados vendo uma moça tão linda, naquele lugar. Eles até deixaram de apertar com tanta força os braços da velhinha. Catarina, cheia de amor, no meio de tanta gente com ódio, conseguiu chegar até a pobrizinha. Então, pegou carinhosamente o rosto dela, e lhe deu um beijo. Que idéia não?<br />
Pois foi só isso que Catarina pôde fazer e já sendo empurrada pela multidão furiosa, mas ouviu a voz da velhinha gritando:</div>
<div align="justify">
<br />
- Quem me beijou? Quem me beijou?</div>
<div align="justify">
<br />
E a velhinha gritava e chorava até que conseguiram colocá-la na prisão. Tudo foi ficando calmo, as pessoas foram saindo e comentando. O grande portão da cadeia, rangendo se fechou. Lá ficou a velhinha tão só, tão odiada por todos, mas por incrível que pareça, era querida por Catarina. Ela nunca havia visto aquela velhinha, mas o amor de Jesus que estava em seu coração, foi derramado para velhinha . Escureceu. Silêncio na cidade. Todos dormiam, menos a pobrizinha e a Catarina. Uma pensava na outra. A velhinha dizia:</div>
<div align="justify">
<br />
- É tão estranho! Todos me odeiam, mas alguém me beijou. Quem será?</div>
<div align="justify">
<br />
E Catarina: </div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
<br />
-Vai ver a velhinha está machucada, com fome, com frio, sem ninguém.</div>
<div align="justify">
<br />
Amanheceu o dia. Que vontade a Catarina teve de ir ao presídio, de tornar a ver a velhinha tão infeliz. Não conseguiu. Só pôde ir lá no dia seguinte.</div>
<div align="justify">
<br />
...E no grande portão da cadeia:</div>
<div align="justify">
<br />
- Eu gostaria de visitar uma senhora bem idosa, que foi presa anteontem. Será possível?</div>
<div align="justify">
<br />
- Como se chama esta mulher?</div>
<div align="justify">
<br />
-Não sei, disse Catarina.</div>
<div align="justify">
<br />
-Então é impossivel. Você não sabe nem o nome dela. Não posso levar você a percorrer todo o presídio, procurando sua velhinha em todas as celas. Pode ir andando.</div>
<div align="justify">
<br />
Catarina abaixou a cabeça triste, querendo chorar, seus olhos ternos e cheios de lágrimas mexeram com o coração do guarda. Ele pensou um pouco e perguntou:</div>
<div align="justify">
<br />
- Será que você procura uma velha que entrou aqui berrando anteontem?</div>
<div align="justify">
<br />
Cheia de esperança Catarina respondeu:</div>
<div align="justify">
<br />
- Deve ser esta mesma.</div>
<div align="justify">
<br />
-Então desista, mocinha, porque esta de quem eu estou falando está completamente louca. Durante toda noite e o dia também, ela não disse outra coisa a não ser: "Quem me beijou, quem me beijou"?</div>
<div align="justify">
<br />
Catarina sorriu. Aquele beijo de amor mexeu no coração daquela mulher tão infeliz.</div>
<div align="justify">
<br />
- O senhor poderia me levar até lá?</div>
<div align="justify">
<br />
- O que? Mesmo eu contando tudo isso? Não tem medo?</div>
<div align="justify">
<br />
- Não tenho, não. Pode ficar tranquilo. Há alguém que o senhor não vê que está cuidando de mim.</div>
<div align="justify">
<br />
Quando o guarda abriu a porta da cela onde a pobrezinha estava, Catarina se assustou. Ela parecia estar louca mesmo! Estava assentada na cama, olhos parados, voz rouca, dizendo sem parar: "Quem me beijou? Quem me beijou"?</div>
<div align="justify">
<br />
Catarina fez um sinal para o guarda. Ele fechou a porta da cela e ela ficou lá sozinha com a velhinha. Não fez ruido nenhum... Sentou-se a cama dela. Pediu a Deus que a ajudasse. Colocou levemente o braço em volta do pescoço dela. A velhinha olhou assustada e perguntou:</div>
<div align="justify">
<br />
- Você sabe quem me beijou?</div>
<div align="justify">
<br />
- Sei, sim. Eu bem sei.</div>
<div align="justify">
<br />
A velhinha arregalou os olhos:</div>
<div align="justify">
<br />
- É verdade? Quem foi?</div>
<div align="justify">
<br />
- Fui eu, fui eu.</div>
<div align="justify">
<br />
- Pra que?</div>
<div align="justify">
<br />
A velhinha começou a chorar sem parar e, entre soluços falou:</div>
<div align="justify">
<br />
- Minha mãe morreu quando eu tinha apenas quatro anos de idade.<br />
Ela me beijou pela última vez. Desde então, fiquei sozinha. A primeira noite fiquei com medo de dormir na rua. Tudo me assustava. Havia cachorros e quando, num cantinho eu dormia, eles vinham e eu acordava. Não tinha nada para comer. Comecei a roubar. A fome era muito grande e o frio também. Hoje fiquei assim: desprezada, suja e sem vontade de prestar.</div>
<div align="justify">
<br />
Olhou para longe, pensando em alguma coisa muito diferente e perguntou:</div>
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<br />
- Porque você veio me ver? Porque me beijou?</div>
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<br />
Houve silêncio.</div>
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<br />
- Porque eu amo a senhora com amor de de Jesus. Ele morreu numa cruz por sua causa.Apesar de todos os erros Jesus ama a senhora e perdoa.</div>
<div align="justify">
<br />
Jesus entrou no coração da velhinha e ela se tornou a mais linda e simpática da cadeia. Deixou saudades quando saiu de lá. Não precisava dizer mais palavrão nem gritar. Nunca mais morou na rua, nunca mais ficou sozinha porque alguém cheia de amor a beijou.</div>
<div align="justify">
<br />
Amiguinho, você já cantou uma canção de amor para alguém? Você ama a vovó? É bonzinho pra ela? Experimente dar um carinho para a pessoa idosa, ela vai ficar muito feliz e Jesus mais ainda.</div>
<div align="justify">
<br />
Que Deus o abençõe.<br />
<br />
<br />
<em>Fonte: Tia Ester<br />Editora: Redijo</em> </div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-65262003321693338902008-04-06T20:33:00.002-03:002013-09-08T00:00:29.103-03:00Tem ladrão no formigueiro!<div align="justify">
Era muito tarde, a noite estava muito fria, as formigas dormiam tranqüilas, elas tinham trabalhado o dia todo carregando suas folhinhas, pequenos grãos que encontravam pelo caminho, e isso era todos os dias, nem sábado, nem domingo, e nem feriado, para elas era dia de ficar sem trabalhar. Mas quando começava a chover então elas vestiam seus agasalhos acendiam uma fogueira bem no meio do formigueiro, então os tocadores de viola começavam a tocar, e ali entravam o dia começava a noite e as formigas, só comendo, cantando e dançando. As vezes uma tiravam um tempinho para namorar, outras iam conversar com a vizinha, outras aproveitavam para dar uma geral na casa, e assim a vida no formigueiro era uma maravilha. Ninguém tinha preguiça, todas faziam um bom trabalho sem reclamar...</div>
<div align="justify">
<br />
1- Miquinha era a formiga rainha mas ela era uma governadora muito bondosa. Cumprimentava todo povoado com muita simpatia todos falavam muito bem dela, pois ela trabalhava de modos que todos gostavam e se a vissem triste era porque estava doente ai todos ficavam preocupados e cada um queria fazer alguma coisa que pudesse alegrá-la. E os dias se passavam fazendo muito frio, um dia todo o formigueiro notou que Miquinha estava muito sumida... </div>
<div align="justify">
<br />
2- Algumas outras formigas foram fazê-la uma visita e viram que ela estava com muita gripe, uma tosse que não parava, então depressa pegaram folhinhas de limão, de laranja de cidreira e fizeram um chá bem forte e gostoso e cuidaram tão bem de Miquinha que logo ela sarou e voltou para o seu trono novamente.</div>
<div align="justify">
<br />
3- Que bom! O Sol voltou a esquentar de novo, então todos saíram para tomar um pouco de Sol, e aproveitaram para reabastecer a casa, afinal tinham de aproveitar todas oportunidades. Descobriram que em uma casa alguém haviam feito um bolo de chocolate todo coberto com chocolate granulado, e deixado em cima da mesa onde elas podiam atacar, há mais não deu outra coisa, rapidamente a fileira estava toda trabalhando, enquanto uns levavam, os pedacinhos do bolo outras já voltavam para buscar mais, hum! A que festa pra hoje a noite alguém disse. Afinal poderemos até fazer o aniversário da rainha com tanto bolo pois ela é tão bondosa para nós!</div>
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<br />
4- A noite depois de colocarem tudo em ordem arranjaram a mesa para a festa do aniversário, ai foram dormir....Hum! a que noite boa para dormir, quando estamos cansados a melhor coisa é a cama, mas de repente......alguém ouve um ruído muito estranho, era de um personagem que fazia muito medo só em ouvir. <br />
Então a formiga rainha se levantou pé por pé e de repente deu um grito bem alto:<br />
TEM LADRÃO NO FORMIGUEIROOOO! <br />
<br />
<br />
5- Todos se levantaram menos as formiguinhas pequenas porque elas eram tão pequeninas que na correria poderia alguém ficar atropelada até mesmo pelo intruso que havia entrado no formigueiro.</div>
<div align="justify">
<br />
6- Acenderam-se as luzes e começaram a procurar, de onde vinha o barulho... era um RATO daqueles bem pequeno que nós o chamamos de CAMUNDONGO, mas onde ele chega faz um estrago muito grande. Então a rainha deu ordens para os guardas de plantão atacarem o pequeno ratinho e o colocarem para fora pois ele não fazia parte daquela família tão unida. Crianças nunca devemos permitir que os vícios, mentiras as coisas que vem só para atrapalhar a nossa família, entre em nosso meio. A família é o nosso berço, é o nosso abrigo, é onde nós recebemos carinho é o meio que o Senhor Deus nos deu para viver. Ele não nos fez para vivermos isolados, mas ter como amigos nossos pais, irmãos, avós e todos da nossa família.</div>
<div align="justify">
<br />
7- Mas e as formigas? O que será que aconteceu depois? Há! aí foram comemorar, já que as luzes foram acesas, todos estavam acordados, o bolo já estava na mesa, a formiga rainha estava de pé depois de um susto danado todos riram muito então cantaram: PARABÉNS PRA MIQUINHA ELA É NOSSA RAINHA A FORMIGA BONDOSA QUE NOS TRAZ ALEGRIA</div>
<div align="justify">
<br />
E assim o dia amanheceu, todos no formigueiro mas uma vez acreditaram em MIQUINHA pois através da coragem dela todos foram salvos do perigoso ladrão. Com isso nós aprendemos que alguém tão corajoso que se chama JESUS veio a esta terra nasceu, cresceu e quando Ele era homem Ele deu a sua vida por todos nós, a Bíblia diz que o inimigo da nossas vidas veio para roubar, matar destruir, tudo que DEUS nos dá. Mas JESUS veio para tirar esse ladrão que se chama inimigo, perdoando nossos pecados e nos ajudando a ter coragem para fazer as coisas certas como nos diz a Bíblia: ( O senhor agrada-se dos que o temem...... Salmos 147. 11).<br />
<br />
<br />
Autora – Neuza Luciano Vieira<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
CANTE COM AS CRIANÇAS:<br />
Se com a família esta Jesus, é feliz o lar, é feliz o lar, é feliz o lar- 2x<br />
É feliz o lar.<br />
Se com o papai esta Jesus, é feliz o lar...<br />
Se com a mamãe esta Jesus é feliz o lar...<br />
Se com o irmãozinho esta Jesus é feliz o lar...<br />
Se com a irmãzinha esta Jesus é feliz o lar...<br />
Se com o neném esta Jesus é feliz o lar...</div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-46090568248040813172008-03-29T14:15:00.003-03:002013-09-08T00:00:47.481-03:00Se Jesus não tivesse vindo<div align="justify">
Era véspera de Natal. Roberto colocou o sapato na porta do quarto e foi dormir. Ele não gostava de deitar-se logo após o jantar. Mas naquela noite estava ansioso para dormir. Queria acordar bem cedo no outro dia para ver os seus presentes. Todas as noites, sua mãe lia um trecho da Bíblia para ele. Naquela noite, ela leu algumas palavras que Jesus dissera aos seus amigos. Uma frase tinha ficado na mente de Roberto: "Se eu não tivesse vindo..."</div>
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<br />Não fazia muito tempo que dormia, quando Roberto ouviu uma voz áspera e impaciente<br />dizer-lhe: "Levanta-te, já!. Está na hora de levantar."</div>
<div align="justify">
<br />Roberto levantou-se pensando que já era de manhã. Queria ver logo os presentes que papai noel trouxera. Vestiu-se apressado. Logo notou que seu sapato não estava no lugar onde deixara. Então, desceu a escada. Embaixo, tudo estava silencioso. Não havia ninguém lá para dizer-lhe "Feliz Natal". A avórve, os sininhos e as grinaldas de Natal tinham desaparecido. Ele foi olhar a rua. A fábrica, perto de sua casa, devia estar trabalhando, pois ouvia o barulho das máquinas. Correu até a porta da fábrica e deu uma olhadela para dentro.Viu logo o chefe sentado à sua mesa, com uma cara tão carrancuda!</div>
<div align="justify">
<br />- Por que a fábrica está trabalhando no dia de Natal? - perguntou Roberto.</div>
<div align="justify">
<br />- Natal? - repondeu o chefe àsperamente - Que você quer dizer com isso? Que é Natal? Nunca ouvi essa palavra.</div>
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<br />- Natal quer dizer o aniversário de Jesus.</div>
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<br />- Quem é Jesus? Que maluquice é esta? Não atrapalhe o nosso trabalho, menino.É melhor que você vá embora.</div>
<div align="justify">
<br />Roberto, espantado, foi correndo a outra rua, para olhar o comércio. Todas as casas de négocio estavam abertas. Os empregados das mercearias, dos bancos, das padarias, das lojas, estavam muito ocupados, com ar cansado e aborrecido.</div>
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<br />O menino ia perguntando:</div>
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<br />- Por que estão trabalhando no dia de Natal?</div>
<div align="justify">
<br />- Natal? Que é Natal?</div>
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<br />- É o aniversário de Jesus - explicava Roberto. Mas todos lhe diziam com mau humor:</div>
<div align="justify">
<br />- Que Jesus é esse? Ora, não amole! Que tolice! Estamos muito ocupados, vá embora.</div>
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<br />Roberto dobrou a esquina, pensando:</div>
<div align="justify">
<br />- Se Jesus não tivesse vindo... Vou à igreja. Vai haver lá um bonito culto de Natal.</div>
<div align="justify">
<br />Andou, andou... Chegando à rua da igreja, parou espantado, pois no lugar do templo, só havia um terreno vazio. "Parece que errei o caminho. Mas eu tinha certeza de que nossa igreja ficava aqui", disse Roberto consigo mesmo. Lá, no meio terreno, havia um cartaz com dizeres. Aproximando-se mais, ele leu: "Se eu não tivesse vindo..." Então o menino se lembrou das palavras que sua mãe lera para ele. Eram as mesmas da placa. E, triste, pensou: ''Oh, já sei. Jesus não deve ter vindo... É por isso que não há Natal nem igrejas."</div>
<div align="justify">
<br />Roberto pôs-se a andar para lá e para cá, desanimado. Então lembrou-se da caixa cheia de brinquedos que sua classe da Escola Dominical tinha mandado para o orfanato.I ria até lá ver a distribuição dos presentes. Mas quando Roberto chegou ao local, observou que, em vez do nome do orfanato no portão, estavam aquelas palavras: "Se eu não tivesse vindo..." Roberto passou pelo portão, mas viu que, em vez do edíficio, só havia o terreno vazio. Desorientado, Roberto continuou a andar. Na estrada encontrou um velinho que parecia muito doente. Ele lhe disse:</div>
<div align="justify">
<br />- O senhor está doente, não está? Vou depressa ao hospital pedir que mandem uma ambulância para buscá-lo.</div>
<div align="justify">
<br />Mas quando ele chegou ao lugar do hospital, não havia lá nenhum dos enormes edíficios. Aqui e ali, ele viu placas e cartazes com as palavras: "Se eu não tivesse vindo..." Aflito, Roberto dobrou outra esquina e seguiu para o abrigo de velhinhos, pensando: "Lá, no abrigo, o velhinho pode ficar em segurança". Mas, em cima do portão, em vez do nome do abrigo, estavam as mesmas palavras: ''Se eu não tivesse vindo..." Dentro da casa havia homens de cara fechada, jogando e dizendo nomes feios.</div>
<div align="justify">
<br />Roberto voltou para casa apressadamente, a fim de pedir explicaçao ao pai e a mãe, sobre aqueles acontecimentos. Ao atravessar a sala de visitas, parou para procurar na Bíblia aquelas palavras que ele via agora em toda a parte: "Se eu não tivesse vindo..." Folheou a Bíblia e só encontrou o velho testamento. Depois do livro do profeta Malaquias, as páginas estavam em branco. Não havia o Novo testamento. Apenas, no pé de cada página, estavam as palavras: "Se eu não tivesse vindo..."</div>
<div align="justify">
<br />Roberto deu profundo suspiro e ficou pensando:</div>
<div align="justify">
<br />- Que mundo terrível este! Não há igrejas, nem orfanatos, nem hospitais, nem abrigos para velhinhos, nem amor no coração das pessoas. Que tristeza! Por toda parte só vejo cadeias, casas de jogo, carros de polícia, doenças e tanta coisa ruim! Tudo por isso porque Jesus não veio!</div>
<div align="justify">
<br />Mas, neste momento, um alto-falante começou a tocar as lindas músicas de natal. Roberto prestou atenção. Era mesmo o mas lindo hino de natal que o alto-falante, lá na torre da igreja, estava tocando: "Noite de Paz! Noite de Amor''. E ele ouviu a voz alegre de sua mãe dizendo:</div>
<div align="justify">
<br />- Bom dia, Roberto. Feliz Natal!</div>
<div align="justify">
<br />Roberto deu um pulo da cama, e muito feliz de verdade , compreendeu que tudo aquilo tinha sido sonho. Ajoelhou-se, com o coração batendo de tanta alegria, fez esta oração:</div>
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<br />- Oh! Senhor Jesus, graças te dou porque vieste! Graças te dou pelo teu Natal!<br /><br /><br /><em>Histórias para você<br />Coleção Gertrude G. Mason</em></div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-22711660018480145682008-03-29T14:02:00.002-03:002013-09-08T00:01:09.924-03:00Um amigo na segunda milha<div align="justify">
Rúben era um menino Judeu que morava na Palestina, no tempo em que Jesus vivia lá, ensinando e ajudando o povo. Um dia, Rúben estava sentado perto da grande estrada que dava esquina com outras estradas. Dali, podia ver bem as pessoas que viajavam. Algumas passavam a pé, outras montadas em burros. Viu também uma grande caravana de camelos, conduzindo enormes cargas.</div>
<div align="justify">
<br />
Rúben, sentado á beira da estrada, tudo observava e dizia consigo: "Um dia eu também vou viajar. Irei até o grande mar, mas não pretendo parar por lá; quero conhecer o mundo todo". Naquele momento ele notou uma pessoa andando sozinha, com um saco bem grande ás costas.<br />
"É um soldado romano", pensou Rúben, "Conheço pela roupa odeio os romanos! Eles tiram a nossa liberdade. Somos obrigados a pagar impostos ao seu governo e a obedecer às suas leis, odeio todos romanos".</div>
<div align="justify">
<br />
O soldado tinha chegado bem perto dele, parou, e deixou cair o saco no chão. Ficou descansando um pouco enquanto olhava as pessoas que passavam na estrada. Rúben continuou a olhar para o soldado, mas sempre com pensamento de ódio. Naquele momento, o soldado virou - se para apanhar o saco e viu Rúben sentado ali perto.</div>
<div align="justify">
<br />
- Ei ! Venha cá, menino! - chamou ele.</div>
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<br />
Rúben se assustou e teve vontade de correr, mas ninguém ousava desobedecer a um soldado romano.</div>
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<br />
Bem devagar, aproximou-se dele. O soldado apontou- lhe o saco.</div>
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<br />
- Você vai carregá-lo para mim. </div>
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</div>
<div align="justify">
<br />
Rúben sabia que não havia outro jeito, conhecia a lei romana. Um soldado romano podia obrigar qualquer homem ou menino judeu a carregar sua bagagem por uma milha na direção em que viajava. "Mas irei só uma milha", pensou Rúben bastante zangado, enquanto apanhava o saco. O saco era pesado, mas ele era forte. Rúben tinha vontade de jogar o saco longe... Como odiava aquele soldado. Mas nada podia fazer a não ser andar atrás dele, com seus maus pensamentos.<br />
"Mas é somente por uma milha. Ele não pode obrigar-me a dar um só passo além da milha, como a lei diz. Somente uma milha... uma milha", dizia o menino enquanto andava.</div>
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<br />
De repente, lembrou-se de outro dia quando ele, com alguns de seus amigos, andavam pela mesma estrada procurando um mestre chamado Jesus, que estava ensinando ao povo. Eles o encontraram numa colina , rodeado de uma multidão, e pararam para escutá-lo.<br />
Mas porque estou pensando em Jesus agora? Oh, já sei. Ele tinha falado alguma coisa sobre milhas... O que foi que Ele disse sobre uma milha? Rúben continuava andando e a pensar: " Eu me lembro agora o que Jesus disse: Se alguém mandar você ir uma milha, vá com ele duas milhas. Sim, foi isso que Jesus disse. Rúben não tinha prestado muita atenção aos ensinamentos de Jesus naquele dia, mas agora se lembrava de outras coisas que Ele ensinou. "Amai os vossos inimigos... fazei bem aos que vos odeiam... se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas". Rúben estava pensando tanto que nem notou que o soldado tinha parado.</div>
<div align="justify">
<br />
- Você já andou uma milha. Dê-me o saco. - disse o soldado.</div>
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<br />
- Não, vou mais adiante. Nem parece que andei tanto. O saco nem parece que está pesado. Respondeu Rúben, sem mesmo compreender porque falava assim.</div>
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<br />
O soldado olhou para Rúben, e pela primeira vez Rúben viu o rosto dele. Era bastante jovem e parecia muito cansado.</div>
<div align="justify">
<br />
- O senhor já viajou muito? - perguntou o menino.</div>
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<br />
- Muitas e muitas milhas. - foi a resposta.</div>
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<br />
- E ainda tem que viajar muito?</div>
<div align="justify">
<br />
- Vou a Roma. - respondeu o soldado.</div>
<div align="justify">
<br />
-Tão longe! - disse Rúben - Então deixe-me levar o saco mais outra milha.</div>
<div align="justify">
<br />
- Muito obrigado ! Você é muito bondoso. - respondeu o soldado.</div>
<div align="justify">
<br />
Os dois continuaram a caminhar, agora juntos, conversando. Rúben tinha a imprensão de que conhecia o soldado há muito tempo, e falava com ele sobre sua familia e sua casa e o soldado contava histórias de viajens. O tempo passou muito depressa. Finalmente o soldado perguntou:</div>
<div align="justify">
<br />
- Diga-me uma coisa. Por que você se ofereceu para levar o meu saco mais outra milha?</div>
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<br />
Rúben hesitou.</div>
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</div>
<div align="justify">
<br />
-Eu nem sei bem. Deve ter sido por causa de alguma coisa que Jesus falou sobre milha.</div>
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<br />
Então contou ao soldado o que tinha acontecido.</div>
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<br />
- Coisa estranha, disse o soldado pensativo. "Amai os vossos inimigos"! Este é um ensinamento duro. Eu gostaria de conhecer este Jesus.</div>
<div align="justify">
<br />
Tinham chegado ao alto da colina e Rúben olhou para trás, para o caminho por onde voltaria a casa.</div>
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<br />
-Devo voltar agora. - disse.</div>
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<br />
O soldado tomou o saco, colocou-o nas costas, e apertou a mão do menino, e dizendo:</div>
<div align="justify">
<br />
- Adeus, amigo.</div>
<div align="justify">
<br />
- Adeus... amigo. - respondeu Rúben com um sorriso.</div>
<div align="justify">
<br />
Enquanto andava de volta para casa, as palavras de Jesus continuavam na mente de Rúben: "Se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas".</div>
<div align="justify">
<br />
"E isso dá resultado"! Pensou Rúben. "Andei uma milha acompanhando um inimigo... Andei a segunda milha e encotrei um amigo".</div>
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</div>
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<br />
<em>Histórias para você<br />Coleçao Gertrude S. Mason</em></div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-78750356734645119582008-03-23T20:34:00.002-03:002013-09-08T00:01:35.301-03:00Luz que brilha<div align="justify">
O dia estava muito frio e úmido. O sol estava atrás de nuvens escuras e o vente forte levava a chuva fria e fininha constantemente conta a janela. Rute estava com seu narizinho achatado conta a janela olhando para a chuva que caía lá fora. "Que dia mais chato", pensava ela. Ninguém podia brincar com ela, estava ali tão sozinha... Papai estava trabalhando no escritório, mamãe estava com dor de cabeça, e o nenê, sua pequena irmãzinha, já estava chorando há um bom tempo.</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
<br />
Rute estava pensando se pelo menos a vovó estivesse ali, então tudo seria melhor. Então lembrou do que vovó tinha lhe dito uma vez: "Se a gente ler de manhã, bem cedo, um trecho da Bíblia e depois tentar viver o dia todo de acordo com aquilo que a gente leu, nunca se tem tempo para se sentir sozinha ou triste, e além do mais não se tem o problema de não ter o que fazer." Pensando nisso, Rute foi buscar o seu Novo Testamento. Tinha tempo de sobra para estudar o seu versículo para a escola dominical. Depois de algum tempo ela encontrou o evangelho de Mateus e leu ali no capítulo 5: "Vós sóis a luz do mundo; não se pode esconder a cidade edificada sobre o monte, nem se acende uma lâmpada para colocá-la na bacia, mas no velador, para alumiar a todos os que estão na casa. Assim, brilhe também a vossa luz diante dos homens...". </div>
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</div>
<div align="justify">
<br />
Rute ficou pensando... O dia está tão triste e cinzento. Será que não deveria trazer um pouco de luz a todos os que se encontram em casa? O nenê continuava chorando. Rute foi até o quartinho dele, levantou cuidadosamente a irmãzinha do seu berço, tomou-a nos braços e a carregou por um tempo para que ela pudesse arrotar. Quando depois ela a pôs de volta no bercinho, logo começou a dormir sossegadinha. Logo depois, Rute foi até o quarto da mamãe. Ela estava deitada com muita dor de cabeça. Quando Rute entrou, mamãe disse: "Filhinha, foi tão bom que você acalmou o nenê. Eu não consigo nem levantar a minha cabeça, não estou me sentindo nada bem.<br />
Rute ficou muito contente com o elogio. Correu então até o banheiro e voltou com um pano úmido. Colocou-o sobre a testa da mamãe. Depois puxou as cortinhas para que ficasse escuro no quarto e saiu em silêncio. Mamãe sorriu para ela: "Minha filha querida! Obrigado!" Aí, Rute se lembrou do quartinho de brinquedos que estava completamente desarrumado com brinquedos por todos os cantos. Foi para lá e logo, logo, cada coisa estava em seu lugar. Tudo arrumadinho! Depois ela foi para a cozinha. A esta altura já era quase 5 horas e a qualquer momento papai deveria chegar do trabalho. "Ele deve ficar contente de ver que eu pus a mesa para o jantar também". pensou Rutinha. Mal estava pronta, chegou papai. Quando ele viu tudo arrumadinho e percebeu que Rute tinha feito tudo sozinha, disse: "Meu pequeno raio de sol. Você trabalhou mesmo, hem? Muito bem! Assim que se faz".</div>
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</div>
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<br />
E então, quando a mamãe se sentiu um pouco melhor, e pode levantar, o nenê estava descansado e contente. O papai pegou o nenê no colo e ficou ali brincando com ele. Todos estavam contentes e tudo estava tão diferente do que há algumas horas atrás. Mesmo que o céu continuasse cinzento e a chuva e o vento continuavam, no lar de Rute brilhava o sol do amor, da paz e da vontade de uma menina que fez que o Senhor Jesus disse: "Vós sois a luz do mundo... Assim brilhe a vossa luz, para que vendo as vossas obras, glorifiquem a vosso Pai que está no céu."</div>
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<em><br />Extraído da Revista Evangélica "Der beste Freund"</em> </div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-74923708963334265922008-02-25T22:23:00.003-03:002013-09-08T00:01:59.541-03:00A primeira Páscoa<div align="justify">
Há muito tempo atrás, numa terra bem distante do Brasil, num lugar chamado Egito, morava uma garotinha chamada Aninha.</div>
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<br />Ela morava em uma casa pequenina, juntamente com os pais e seus irmãos.</div>
<div align="justify">
<br />Todos os dias, na casa de Aninha, tinha que se trabalhar muito. Eles eram escravos...</div>
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<br />Você sabe o que é ser escravo? É trabalhar, trabalhar, trabalhar e não ter um salário.<br />Ai... Ai... Ai... Ai... Aiii - Se eles não trabalhassem eram duramente repreendidos pelos egípcios e muitas vezes levavam castigos e até mesmo chicotadas.</div>
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<br />A família inteira de Aninha eram escravos, por isso, logo cedo, a família tinha que levantar cedinho, colher palhas no campo, fazer tijolos. E era uma correria. Não dava nem tempo de descansar. Os capatazes viviam a castigar quem não produzisse muitos tijolos. Aninha não queria que seu pai e sua mãe fossem castigados, por isso, ajudava-os em tudo o que eles pedissem, principalmente colhendo palhas no campo, que era sua especialidade.</div>
<div align="justify">
<br />Mas... naquele dia, Aninha, ao acordar cedinho, ouviu um béeeee... Era um cordeirinho bem branquinho. A mamãe falou que tinha separado ele para mais tarde, assá-lo. Aninha ajudou a mãe no serviço de casa, e foi ao campo pegar palhas e aproveitou para separar ervas amargas que a mãe tinha pedido. Ela ainda não tinha entendido ainda sobre a festa que ia ter... como era o nome mesmo? Tinha esquecido. Foi ao campo e achou as ervas que a mãe tinha pedido para buscar e voltou para casa rapidamente. E trabalhou o dia inteiro, sem saber que naquela noite, algo iria acontecer.</div>
<div align="justify">
<br />A mãe havia preparado pães sem fermento naquele dia... Por que será? Mas... mesmo assim eram bem gostosos. O dia foi passando e a tardezinha, o cordeirinho foi morto... Pegaram um pouco do seu sangue do cordeirinho e com uma esponja, passaram no batente da porta.</div>
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<br />Aninha já tava muito curiosa com tudo aquilo e perguntou:</div>
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<br />- Pai... por que o senhor ta passando sangue no batente da porta?</div>
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<br />- É que nessa noite passará um destruidor nesse país.O papai respondeu.</div>
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<br />- E o que é destruidor? perguntou Aninha.</div>
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<br />- É o anjo da morte que passará em todas as casas e matará todos os primeiros filhos dos Egípcios. Na casa onde houver o sangue na porta, não acontecerá nada. O papai respondeu.</div>
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<br />- Então seremos poupados desse destruidor, papai? - perguntou Aninha.</div>
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<br />- Sim, minha filha. Porque Deus nos orientou que se fizéssemos isso, nada aconteceria a nós.O papai respondeu.</div>
<div align="justify">
<br />Aninha suspirou aliviada. Bem de noitinha, comeu um pedaço do cordeirinho assado, com pão que a mãe fez e um pouquinho das ervas amargas. Quando ouviu o pai dizer:</div>
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<br />- Essa foi a nossa primeira festa de páscoa. E hoje Deus vai nos libertar da escravidão.</div>
<div align="justify">
<br />Aninha ficou pensando... pensando... queria tanto ser uma menina como as meninas egípcias que eram livres, que brincavam, que podiam ir a escola. Ela tinha que trabalhar sempre. Será que seria livre mesmo?</div>
<div align="justify">
<br />E assim Aninha foi dormir, mas teve que acordar no meio da noite, porque eles tinham que sair do Egito.</div>
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<br />Agora eles não eram mais escravos, mas livres.</div>
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<br />Deus tinha os libertado da escravidão e agora eles iam morar em uma outra terra diferente. Eles iam para Canaã - a terra prometida. E Deus iria guiá-los para essa nova terra.</div>
<div align="justify">
<br />Muitos anos, mas muiiiiitos anos mesmo, se passaram e Aninha já nem existia mais, mas a terra de Canaã ainda existia e se chamava Judéia, aconteceu algo muito interessante.<br />Sabe... o pessoal de lá estava comemorando uma festa. Sabe que festa era? A mesma que Aninha tinha comemorado naquela noite em que foi liberta.</div>
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<br />Quem lembra o nome? Era a festa da páscoa.</div>
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<br />Sabe quem estava comemorando esta festa? JESUS.</div>
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<br />E sabe o que tinha na festa de páscoa de Jesus? O vinho e o pão.</div>
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<br />E o cordeiro???? Onde estava?</div>
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<br />Vou tentar relatar o que Jesus disse durante a festa para você entender melhor</div>
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<br />- Como desejei comer essa páscoa com vocês, antes que eu morra...</div>
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<br />Ele pegou o pão, agradeceu a Deus e disse para seus discípulos que aquele pão era o corpo dele. Ele pegou o vinho e disse que aquele vinho era o sangue que Ele derramou por nós.</div>
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<br />Sabe... fiquei pensando... onde está o cordeirinho da páscoa? Descobri que Jesus era o cordeiro de Deus que tirou o pecado do mundo.</div>
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<br />Como o cordeirinho de Aninha, que morreu, derramou seu sangue para evitar que o destruidor destruísse a vida da Aninha, assim foi Jesus. Ele morreu, derramou seu sangue e evitou que a gente fosse destruído pelo anjo da morte.</div>
<div align="justify">
<br />A partir daí, não precisou mais de morrer cordeirinhos, porque Jesus é o Cordeiro perfeito. E o mais legal disso tudo é que Jesus morreu, derramou o seu sangue por nós e não ficou morto. ELE RESSUSCITOU.</div>
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<br />E essa é história da verdadeira páscoa. O pessach em hebraico significa passagem.</div>
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<br />Passagem da escravidão para a libertação.</div>
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<br />E com Jesus não é diferente.</div>
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<br />Passagem da escravidão (vida sem paz, sem alvos, sem expectativa e sem Jesus) para a libertação (vida com objetivos, com paz , completa em Jesus).</div>
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<br />Passagem da morte para a vida - porque Cristo nos dá a vida. Só Ele pode dar isso, porque Ele ressuscitou!!!</div>
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<br />FELIZ PÁSCOA PRA VOCÊS!!! </div>
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</div>
<em></em><br />
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<em><br />Adaptação: Lina Linólica - <a href="http://paginas.terra.com.br/educacao/linolicakids/index.htm">http://paginas.terra.com.br/educacao/linolicakids/index.htm</a></em></div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-56530733479268496522008-02-19T22:35:00.002-03:002013-09-08T00:02:24.619-03:00A bondade<div align="justify">
Lá no Congo, havia um cacique muito mau, tão mau que vocês nem podem imaginar. Ele era dono de um menino. Garoto sem pai nem mãe. Fraquinho e sendo obrigado a trabalhar sem parar. Era magrinho. Também não comia. O cacique quase não dava comida pra ele. E gritava:</div>
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<br /></div>
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<br />
- Trabalhe mais depressa, vamos! - E tirava um chicote e batia no pobrezinho.</div>
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<br /></div>
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<br />
Não podendo quase andar, o cacique raivosou mandou que fizesse uma coisa tão terrível, mas tão terrível para o menino, que vou até falar baixinho: mandou tirar a pele do menino! Vocês sabem quanto dói um machucado, não é? Pois o menino ficou sem pele! Foi jogado no mato para morrer. O coitadinho chorou, soluçou e, quando batia o vento, ardia todo o corpinho. Ele ficou horas ali, soluçando.</div>
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</div>
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<br />
<br />
Mas aconteceu que um missionário ouviu o soluço e foi atrás. Achou o menino e ficou com muita pena. Abaixou-se e não sabia o que fazer.</div>
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</div>
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<br />
<br />
- Menino, como se chama?</div>
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</div>
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<br />
O pobrezinho abriu os olhos, apavorado, mas encontrou outros olhos meigos e uma voz suave que lhe disse:</div>
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</div>
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<br />
<br />
- Eu vou cuidar de você, não tenha medo! </div>
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</div>
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<br />
<br />
O missionário Bently, com muito cuidado, pegou o menino nos braços e o levou para sua casa. Nem sabia como fazer para cuidar dele. Mas com a ajuda de Deus conseguiu alguma melhora. O garoto quando pôde perceber as coisas e levantar-se um pouco, ficou maravilhado. Estava numa cama limpinha, o travesseiro era macio e mais, traziam para ele, ele que era escravo, mingau na cama, e quantas vezes o missionário mesmo lhe dava na boquinha. Por um milagre o menino conseguiu ficar melhor, mas não podia entender tanta bondade. Então o missionário lhe disse:</div>
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</div>
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<br />
<br />
- Jesus é seu melhor amigo. Jesus cuida de você e Ele um dia pode levá-lo ao céu. No céu só há alegria. Não há dor, nem injustiça, nem fome.</div>
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</div>
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<br />
<br />
Cada palavra que o missionário falava era engolida pelo menino.</div>
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</div>
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<br />
<br />
- Jesus morreu numa cruz, pregado no meio de ladrões, só por amor a você.</div>
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</div>
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<br />
<br />
O garoto chorou.</div>
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</div>
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<br />
<br />
- Eu quero conhecê-Lo!</div>
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</div>
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<br />
<br />
- Você não pode vê-Lo, mas Ele está aqui, em toda parte. Quem se entrega para Ele, Ele toma conta, limpa com o sangue que Ele derramou na cruz, todos os pecados.</div>
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<br /></div>
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<br />
<br />
Interessante! Não foi preciso mais nada e o menino desceu da cama e ajoelhou-se... E com o rostinho brilhando e lágrimas de alegria nos olhos, falou:</div>
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</div>
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<br />
<br />
- Jesus, eu também te amo.</div>
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</div>
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<br />
<br />
O menino começou, com bons tratos, a ficar fortinho.</div>
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</div>
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<br />
<br />
Um dia, quando o missionário havia saído, o cacique, sabendo que o garoto estava bom, logo o pegou e o obrigou a trabalhar muito, muito mesmo. E ainda lhe deu uma surrra. Toda a tribo ficou revoltada. Saíram à procura do missionário. Quando ele chegou, entrou no quintal do cacique, rodeado de muitos nativos e viu o menino quase morto outra vez... Tomou-o nos braços. E o garoto, com voz muito fraca, falou:</div>
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</div>
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<br />
<br />
- Missionário!</div>
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</div>
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<br />
<br />
Todos, em silêncio, chegaram bem perto.</div>
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</div>
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<br />
<br />
- O senhor me ensinou o caminho para o céu. Obrigado. Estou indo para lá! - e sorriu - Ninguém mais vai poder me maltratar. Vou com Jesus, Ele é meu amigo...</div>
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</div>
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<br />
<br />
E morreu. Houve muito silêncio. Todos olhavam para o missionário. Ele pegou 40 metros de pano e começou a embrulhar o corpinho do menino. Quanto mais importante era a pessoa naquela tribo, com maior quantidade de tecido ela era enrolada. Nunca ninguém foi enrolado com 40 metros de tecido. Todos ficaram admirados. Era uma quinta-feira.</div>
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</div>
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<br />
<br />
No domingo, o missionário estava na sua igrejinha com um grupo de crentes, quando entraram muitas pessoas e, na frente, o cacique. Sentou-se e ouviu tudo. O missionário perguntou:</div>
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</div>
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<br />
<br />
- Há alguém aqui que quer mudar de vida e ser de Jesus?</div>
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</div>
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</div>
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<br />
Imediatamente o cacique se levantou e foi lá na frente, e disse:</div>
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</div>
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</div>
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<br />
- Eu quero. Não entendo muito bem o que o senhor fala, mas entendi o que o senhor fez. Se esse Jesus é como o senhor, eu quero ser dEle. Ele faz a gente fazer coisas boas.</div>
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</div>
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<br />
<br />
E o cacique ficou ajoelhado muito tempo. E toda a tribo se ajoelhou. Assim o cacique e sua tribo aceitaram Jesus como Salvador. Que as pessoas possam ver Jesus em nós.</div>
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<br /><em>Fonte: Tia Ester</em></div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-36099017780050773142008-02-14T16:29:00.002-02:002013-09-08T00:02:58.486-03:00Pedrinho, um missionário<div align="justify">
Pedrinho era um menino muito especial, pois todas as vezes que seu pai viajava quase sempre ele ia junto. O pai de Pedrinho falava: </div>
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<br />-Pedrinho! Arrume as suas malas que vamos fazer outra viagem.</div>
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<br />-Oba! Que legal! - diz Pedrinho com um sorriso bem aberto - Papai, pra onde nós vamos?</div>
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<br />- Nós vamos fazer uma visita ao missionário que trabalha na Tailândia.</div>
<div align="justify">
<br />Chegando à Tailândia, o missionário os está esperando no aeroporto.</div>
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<br />- Papai, olha o tanto de carros. Eu nunca vi tantos carros juntos assim!</div>
<div align="justify">
<br />- É verdade Pedrinho! Aqui é assim mesmo, quase não dá para andar de tanto carros. </div>
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<br />Pedrinho estava super contente com a viagem, porém estava confuso em ver tantos carros e casas juntinhas e pequeninas. Pedrinho, seu pai e o missionário entraram numa casa onde a missionária fazia evangelismo.</div>
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<br />- Papai, por que tantas crianças assim juntas?</div>
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<br />- Elas estão aqui porque não têm casas.</div>
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<br />- E seus pais?</div>
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<br />- Filho, depois você me faz estas perguntas. </div>
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<br />Até o pai de Pedrinho já estava confuso em ver tantas crianças juntas. De longe Pedrinho vê uma criança que estava muito doente. Ele chega perto dela e pode ver a tristeza daquela criança, sozinha, doente e sem os seus pais. Pedrinho olha para os lados e percebe que o lugar estava sujo, não tinha pessoas suficientes para ajudar aquelas crianças e a única coisa que podia fazer era dar seu lanche para ela.</div>
<div align="justify">
<br />- Você quer meu lanche? A criança não entendia a lingua de Pedrinho. -Toma! (Pedrinho tira o lanche e dá para crinça doente).</div>
<div align="justify">
<br />O pai chega e diz:</div>
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<br />-Vamos, meu filho, está na hora de voltar. </div>
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<br />Pedrinho sai e nem fica sabendo o nome da criança.No caminho de volta o menino não dá nenhuma palavra.Todos estavam tristes em ver aquelas crianças sozinhas e doentes naquele lugar.</div>
<div align="justify">
<br />- Papai por que todas aquelas crianças estão sozinhas?</div>
<div align="justify">
<br />- Os pais de algumas morreram, outras foram abandonadas e algumas estão em tratamento.</div>
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<br />Pedrinho não podia pensar em outra coisa a não ser nas crianças daquele lugar.</div>
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<br />- Papai, o que podemos fazer por aquelas crianças?</div>
<div align="justify">
<br />-Não podemos fazer nada! </div>
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<br />Pedrinho ficou indignado com seu pai e com a situação.</div>
<div align="justify">
<br />- Filho,vai dormir que amanhã vamos viajar...</div>
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- Boa noite, papai. </div>
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<br />Pedrinho ora: Senhor Deus, eu lhe peço que ajude aquelas crianças enfermas. Que o Senhor as cure de toda doença e que a sua paz esteja com elas. Em nome de Jesus. Amém! </div>
<div align="justify">
<br />No dia seguinte Pedrinho tem uma idéia e comunica no café da manhã.</div>
<div align="justify">
<br />- Papai sabe o que podemos fazer? Vamos falar das crianças em nossa igreja e descobrir quem quer vir a Tailândia ajudar a cuidar delas.Vamos falar de tudo que vimos aqui e pedir a Deus mais pessoas para vir trabalhar. E quando eu crescer, pai, vou ser um missionário aqui.</div>
<div align="justify">
<br />- Muito bem, meu filho, vejo que você aproveitou bem a sua viagem. Agora vamos que já estamos atrasados, temos que voltar ao Brasil.</div>
<div align="justify">
<br />- Outra coisa papai: Eu quero dar minha mesada para os missionários que estão trabalhando aqui todos os meses quero contribuir.</div>
<div align="justify">
<br />-Muito bem meu filho, a junta de Misões tem um programa de adoção missionária. Você pode adotar um missionário e ser um missionário sustentador e, desse jeito, contribuir para a obra missionária.</div>
<div align="justify">
<br />-Legal, pai, assim eu vou poder contribuir, orar e, quando crescer, ser um missionário.</div>
<div align="justify">
<br />- Isto mesmo, meu filho, estou orgulhoso de sua decisão.</div>
<div align="justify">
<br />Depois daquela viagem Pedrinho sempre contribuia, orava e lembrava daquelas crianças. Ele sempre pensava nelas porque nunca tinha visto algo igual. Era tanto sofrimento, tantas crianças sem pais, sozinhas e doentes. Pedrinho aprendeu que Jesus quer ajudar os que não têm paz e que ele também pode orar e fazer algo por aqueles que sofrem.</div>
<div align="justify">
<br /><em>Extraído da Revista Crianças e Missões</em></div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-3121883744698248622008-02-10T18:09:00.000-02:002013-09-08T00:03:18.622-03:00A formiguinha e a neve<div align="justify">
Para ouvir esta história, feche os olhos e imagine uma cidade bem bonita. Uma cidade onde bicho fala e homem entende. Nessa cidade, havia uma formiguinha que trabalhava sem parar. Ficava o dia inteiro procurando alimento para que quando o inverno chegasse ele não lhe faltasse. Nos dias difíceis de trabalho, a formiguinha se alegrava com o canto da cigarra. "- Como é bom ouvir dona Cigarra cantando!" Um dia, sabendo que o inverno estava quase chegando, ela correu para buscar uma última folhinha que havia deixado perto de uma árvore. No caminho, de repente, caiu um floco de neve bem em cima do seu pezinho. E a pobrezinha ficou presa! Desesperada, sem saber como soltar o seu pezinho, ficou com medo de morrer de fome ou de frio e começou a gritar: "- Socorro! Quem vai me libertar deste floquinho de neve?".</div>
<div align="justify">
<br />Foi quando viu o Sol no alto do céu e pediu: "- Ó! Sol, você que é tão forte, por favor, derreta a neve e desprenda o meu pezinho..." O Sol respondeu: "- Pobre Formiguinha! Eu não sou tão forte. Mais forte do que eu é o muro, que impede os meus raios luminosos e quentes de passar!". A formiguinha virou-se para o Muro e disse: "- Ó! Muro, já que o senhor é tão forte, que tapa o Sol, que derrete a neve, por favor, desprenda o meu pezinho!". O Muro virou-se para a Formiguinha e disse: "- Pobre Formiguinha, nada posso fazer! Mais forte do que eu é o Rato que me rói!. Desanimada, a Formiguinha viu um rato, apressado, passando bem perto do muro e implorou: "- Ó Rato, me ajude! O senhor que é tão forte, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!". O Rato, seguindo o seu caminho apressadamente, fugindo do frio, respondeu: "- Pobre Formiguinha, mais forte do que eu é o Gato, que me come!".</div>
<div align="justify">
<br />Já com poucas forças, a Formiguinha avistou o Gato: "- Por favor, senhor Gato, me socorra. O senhor que é tão forte, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!". O Gato, caindo de sono, respondeu: "- O Cão é mais forte do que eu. Ele vive me perseguindo". Desanimada, sem saber como sair dali, viu que um cão passava por perto: "- Por favor, senhor Cão, você que é tão forte, que corre atrás do Gato, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!". O Cão, sem dar muita atenção à Formiguinha, respondeu: "- Mais forte do que eu é o Homem, que me bate". Já perdendo a coragem de viver, sentindo o frio aumentar, viu um homem vindo ao longe. Quando ele chegou perto, ela implorou: "- Por favor, Homem, você que é tão forte, que bate no Cão, que persegue o Gato, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!". O Homem, sentado em uma pedra, preocupado só com a sua vida, respondeu: "- Mais forte do que eu é a Morte, que me mata!".</div>
<div align="justify">
<br />Já bem fraquinha e com muito medo, viu dona Morte se aproximar e implorou: "- Dona Morte, a senhora que é tão forte, que mata o Homem, que bate no Cão, que persegue o Gato, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!". E dona Morte, sem nenhum sentimento, respondeu: "- Mais forte do que eu é Deus, que me governa!". Percebendo que ia morrer, a Formiguinha abaixou a cabecinha e começou a orar baixinho: " - Meu Deus, o Senhor que é tão forte, que governa a Morte, que mata o Homem, que bate no Cão, que persegue o Gato, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!". Deus, que tudo ouve e a todos socorre, mandou que a primavera chegasse, enchendo os campos de flores e o céu de luz e brilho. Vendo a Formiguinha quase morta de tanto frio, colocou-a entre as suas mãos e lhe fez um carinho. Depois, levou para o seu reino onde não havia inverno, onde o sol brilhava todos os dias, enchendo os campos de flores, de alegria e de paz. E esta história entrou no ouvido e saiu no meu coração...</div>
<div align="justify">
<br /><em>Adaptação da história feita pelas autoras da coleção de livros “Baú do Professor – Histórias e Oficinas Pedagógicas"</em></div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-56602968525372377162008-02-09T16:29:00.000-02:002013-09-08T00:03:43.961-03:00A paz está em Jesus... Os amigos precisam conhecê-Lo<div align="justify">
Certo dia quatro homens foram procurar Jesus. Eles carregavam um amigo que não podia andar. Aqueles homens sabiam que Jesus podia curar o seu amigo e lhe dar nova vida. Quando eles chegaramà casa onde Jesus estava tiveram um problema, o lugar estava tão cheio de gente que eles não puderam entrar. Eles queriam muito que seu amigo conhecesse Jesus, então pensaram muito e tiveram uma idéia. </div>
<div align="justify">
<br />Levaram o amigo até o telhado. Desceram o homem pelo buraco, bem na frente de Jesus. Quando Ele viu o homem doente descendo pelo telhado alegrou-se com a atitude dos seus amigos e disse: "-Levanta-te. Pegue a sua cama e vá andando para sua casa". O homem se levantou e andou, Jesus perdoou os pecados daquele homem. Todos que estavam na casa ficaram espantados. Eles louvaram a Deus pelo que viram.</div>
<div align="justify">
<br />Aquele homem doente não poderia ir se encontrar com Jesus, mas os seus amigos o levaram para conhecer Jesus. Então ele foi curado e teve os seus pecados perdoados. Muitos de nossos amigos precisam conhecer Jesus. Nós podemos lhe contar as histórias da Biblia e lhes falar da paz que Jesus pode lhes dar. </div>
<em>Extraído da Revista Missões Estaduais</em>Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1736415894888479234.post-72716609157795278742008-02-09T16:20:00.000-02:002013-09-08T00:04:11.579-03:00A paz está em Jesus... Todas as famílias devem saber<div align="justify">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHIR7fyWER5CyYTQwg9PE_THSIjwl9raV3W_3ACqm0qtG1wbDJf0RALi8Imj6EFr-VtlMlW6fCaeShKIgALivUUFL610MGJIoFdtildpoKYLTneoO2bKfeMneyE6msdzdErEu106ayhMcw/s1600-h/catzaqueu.gif"><img alt="" border="0" height="168" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5165048724320265042" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHIR7fyWER5CyYTQwg9PE_THSIjwl9raV3W_3ACqm0qtG1wbDJf0RALi8Imj6EFr-VtlMlW6fCaeShKIgALivUUFL610MGJIoFdtildpoKYLTneoO2bKfeMneyE6msdzdErEu106ayhMcw/s320/catzaqueu.gif" style="cursor: hand; float: left; height: 151px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 193px;" width="238" /></a> Quando falamos em missões, sempre nos lembramos de pessoas distantes, povos de outro lugar, missionários trabalhando, enfrentando obstáculos e dificuldades, ou de alguém que gostariamos que conhecesse Jesus. Não é mesmo? Mas hoje quero que você pense em sua familia. Isso mesmo, em seus queridos. Em que você tem contribuido para que sua familia saiba que a paz está em Jesus? Você tem um papel muito importante na sua familia. Falar da paz de Jesus é dever de todos.</div>
<div align="justify">
<br />Certa vez Jesus entrou na cidade de Jericó e uma grande multidão o seguia. Havia um homem de nome Zaqueu, rico, um maioral dos publicanos, era injusto com todos e levava o povo a sofrer. Ele queria ver Jesus. Era um homem baixinho e não conseguia ver nada no meio de tanta gente, então resolveu subir em uma árvore esperar que Jesus passasse por ali. As pessoas se espremiam, apertavam, empurravam, era muito difícil se aproximar Dele, pois sabiam que era um homem milagroso e poderoso. </div>
<div align="justify">
<br />Jesus andava e observava tudo e todos. Ao passar por uma árvore, olhou para cima, viu Zaqueu, e disse o nome dele: "- Zaqueu, desce que hoje vou me hospedar em sua casa". Meio assustado, Zaqueu desceu rapidamente e atendeu a palavra de Jesus. Zaqueu pensava: "Como ele sabe meu nome?" O povo murmurava: "Como Jesus pode se hospedar na casa de um pecador, injusto, ladrão e avarento?" Diante disso, Zaqueu se arrependeu e disse a Jesus: "- Senhor, darei aos pobres a metade de meus bens, e se roubei alguém, devolverei 4 vezes mais". Então Jesus disse: "- Hoje a salvação chegou a esta casa".</div>
<div align="justify">
<br />Conclusão: Certamente, Zaqueu e sua família eram infelizes, sendo ricos com a aflição dos outros. Não tinham paz. Jesus levou paz àquela casa, paz que transforma vidas. Faça como Jesus, o maior missionário. Fale de seu amor para todos os seus queridos e deixe Jesus usá-lo em sua obra.</div>
<div align="justify">
<br /><em>Extraído da Revista Missões Estaduais</em></div>
Tia Marildahttp://www.blogger.com/profile/14003702997435292762noreply@blogger.com0